História
O Convento de Cristo, em Tomar, complexo monumental de vastas proporções estende-se do Castelo de Tomar até ao aqueduto do Convento numa distância de mais de 7 km.Iniciou-se a construção do Castelo de Tomar em 1160, por ordem de D. Gualdim Pais, cavaleiro da Ordem do Templo que, após doação do Rei fundador, D. Afonso Henriques, ocupou e povoou o território.
Em simultâneo construía-se também o oratório templário, a Charola, cujas obras estariam terminadas em 1190.
Extintos os templários, surge uma nova ordem, a Ordem de Cristo que, com a administração do Infante D. Henrique e beneficiando de conhecimentos e tecnologias herdados da experiência que os templários haviam acumulado, foi o grande instrumento ao serviço dos Descobrimentos, epopeia maior dos Portugueses.
No Convento de Cristo, arquitectos como João de Castilho, Diogo de Arruda e Diogo de Torralva e Filipe Terzi, entre outros, procuraram transpor para a arquitectura o poder da Ordem de Cristo, numa exuberância de estilos de que o manuelino se destaca, e de que a Janela do Capitulo é exemplo maior.
A ENVOLVÊNCIA E MURALHAS DO CASTELO MAIS ANTIGO!!!
A muralha é o grande e alto muro de pedra que forma as paredes do castelo, o
maior obstáculo que os atacantes tinham que vencer para tomarem a fortaleza.
A muralha do Castelo de Tomar foi construída em duas fases. Primeiro os Templários ergueram a grande parede exterior, coroada pelas ameias. Só depois lhe encostaram um segundo muro, do lado de dentro, que servia de adarve.
A muralha do Castelo de Tomar foi construída em duas fases. Primeiro os Templários ergueram a grande parede exterior, coroada pelas ameias. Só depois lhe encostaram um segundo muro, do lado de dentro, que servia de adarve.
Por ser pequeno ou estar arruinado, o certo é que D. Gualdim Pais acabou por
escolher outro sítio para construir o principal castelo dos Templários, o
primeiro que ele construiu em Portugal.
Uma lápide, por cima da entrada da torre de menagem, diz-nos que a construção do castelo no dia 1 de Março de 1160, logo no ano seguinte aos Templários terem chegado a Ceras.
Mas como chegou D, Gualdim até este local?
Um documento de 1317, ou seja 157 anos depois dos acontecimentos, é a fonte mais antiga que nos conta esta história. Aí está escrito que Gil Esteves, «depois de ter jurado, sobre os Evangelhos, dizer a verdade», disse que ouvira dizer a seu avô, Martim Tinoca, o que ele também já lhe tinha contado um tal D. Mendo, ainda mais velho:
Um besteiro foi ter com D. Gualdim e contou-lhe que, enquanto andava a caçar, tinha encontrado um lugar onde havia um povoado antigo e abandonado. O Mestre veio então ver o sítio, junto ao Nabão, onde estavam as ruínas da cidade de Sellium com a sua ponte romana.
Domingos Paes Roussado também foi ouvido pelo oficial encarregue, por D. Diniz, de fazer estaDisse e jurou que ouvira contar a muitos homens-bons antigos que D. Gualdim mandou sortear entre três montes, para escolher em qual se iria construir a nova fortaleza dos Templários. Por três vezes foram lançadas as sortes e por três vezes a sorte escolheu o monte onde está o castelo.
Escolhido o local, alguns dos companheiros de D. Gualdim seguiram para lá. Ele ficou para trás, certamente a explorar as margens do rio e a descobrir as ruínas abandonadas de Sellium.
Quando o Mestre dos Templários começou a subir o monte, ouviu os gritos dos seus homens:
« Toma-lo! Toma-lo!»
Encontrados os companheiros, percebeu o motivo de toda aquela confusão. Um javali! Os gritos dos homens, enquanto persseguiam o animal, queriam dizer: apanha-o, agarra-o.
Quando D. Gualdim chegou e viu o javali, já morto, decidiu que Tomar seria o nome do castelo e do povoado que iriam fundar. A palavra «tomar» também tinha, e ainda tem, o sentido de conquista. Conquistar ou tomar um castelo ou uma cidade, por exemplo.
Esta inquirição, de 1317, não é a única memória da fundação de Tomar. Na igreja de S. João Baptista a história é contada em imagens, por duas vezes: no século XV, em «fotografia»; em «filme» no século XVI.
Tal como hoje, a imagem tinha um papel muito importante na comunicação. Nesse tempo a maior parte da população era analfabeta, não sabendo decifrar mensagens escritas.
Uma lápide, por cima da entrada da torre de menagem, diz-nos que a construção do castelo no dia 1 de Março de 1160, logo no ano seguinte aos Templários terem chegado a Ceras.
Mas como chegou D, Gualdim até este local?
Um documento de 1317, ou seja 157 anos depois dos acontecimentos, é a fonte mais antiga que nos conta esta história. Aí está escrito que Gil Esteves, «depois de ter jurado, sobre os Evangelhos, dizer a verdade», disse que ouvira dizer a seu avô, Martim Tinoca, o que ele também já lhe tinha contado um tal D. Mendo, ainda mais velho:
Um besteiro foi ter com D. Gualdim e contou-lhe que, enquanto andava a caçar, tinha encontrado um lugar onde havia um povoado antigo e abandonado. O Mestre veio então ver o sítio, junto ao Nabão, onde estavam as ruínas da cidade de Sellium com a sua ponte romana.
Domingos Paes Roussado também foi ouvido pelo oficial encarregue, por D. Diniz, de fazer estaDisse e jurou que ouvira contar a muitos homens-bons antigos que D. Gualdim mandou sortear entre três montes, para escolher em qual se iria construir a nova fortaleza dos Templários. Por três vezes foram lançadas as sortes e por três vezes a sorte escolheu o monte onde está o castelo.
Escolhido o local, alguns dos companheiros de D. Gualdim seguiram para lá. Ele ficou para trás, certamente a explorar as margens do rio e a descobrir as ruínas abandonadas de Sellium.
Quando o Mestre dos Templários começou a subir o monte, ouviu os gritos dos seus homens:
« Toma-lo! Toma-lo!»
Encontrados os companheiros, percebeu o motivo de toda aquela confusão. Um javali! Os gritos dos homens, enquanto persseguiam o animal, queriam dizer: apanha-o, agarra-o.
Quando D. Gualdim chegou e viu o javali, já morto, decidiu que Tomar seria o nome do castelo e do povoado que iriam fundar. A palavra «tomar» também tinha, e ainda tem, o sentido de conquista. Conquistar ou tomar um castelo ou uma cidade, por exemplo.
Esta inquirição, de 1317, não é a única memória da fundação de Tomar. Na igreja de S. João Baptista a história é contada em imagens, por duas vezes: no século XV, em «fotografia»; em «filme» no século XVI.
Tal como hoje, a imagem tinha um papel muito importante na comunicação. Nesse tempo a maior parte da população era analfabeta, não sabendo decifrar mensagens escritas.
O CORTE DE ÁRVORES MAIS VELHAS, QUE NÃO MOSTRAM ESTAR CARCOMIDAS POR ALGUMA PRAGA!!!
UM GRANDE PÉ VISIVELMENTE SÃO!!!
FOTOS LÍDIA FRADE
PESQUISAS PORTAL TOMAR.... E TOMAR TERRA TEMPLÁRIA!!!!
Lidia, mais um post brilhante em fotografias e texto, adorei viajar hoje consigo.
ResponderEliminarBom domingo e uma excelente semana.
Beijinhos
Maria
Obrigado Maria!!!
EliminarÉ com grande gosto que leva alguém a viajar através das minhas fotografias e textos escolhidos!!!
Um resto de domingo alegre!!! Seguido de uma melhor semana!!!
1 beijinho Lídia
Minha querida Lídia
ResponderEliminarUma viagem linda pelas palavras e imagens, eu não conheço, mas fiquei com vontade de dar lá um salto.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
QUERIDA ROSAMARIA
EliminarOBRIGADO PELA SUA VISITA!!!
FICO FELIZ POR SABER QUE AS MINHAS PARTILHAS E O MEU ESPAÇO DESPERTAM INTERESSA EM CONHECER UMA CIDADE, COM TODA A SUA HISTÓRIA QUE FAZ PARTE DE TODOS NÓS!!!
1 BEIJO AMIGA!!!
VOU HOJE CONTINUAR A MINHA MOSTRA, VISITA, E HISTÓRIA DESTE LINDO LOCAL!!!