quinta-feira, 30 de maio de 2013

CORUCHE SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DO CASTELO

Ermida de Nossa Senhora do Castelo

Locais de Interesse

http://www.corucheinspiraturismo.pt/home/home.aspx

No monte sobranceiro à vila ergue-se esta ermida da invocação de Nossa Senhora do Castelo no local onde, outrora, se levantava um castelo que foi cenário de frequentes escaramuças entre muçulmanos e cristãos, aquando da Reconquista.

Do miradouro avista-se um deslumbrante panorama sobre a várzea, numa planície a perder de vista, onde os campos do Sorraia se desdobram em tons de verde e oiro até à linha do horizonte. A ermida, segundo a tradição, foi fundada por D. Afonso Henriques, conservando-se nela um retrato deste rei. Sofreu, ao longo dos anos, várias restaurações, apresentando-se hoje, airosa e atraente, com o seu pequeno templo e torre debruados a azul-ferrete, próprio da região.

VIDA DEPOIS DOS TEMPOS

Esta vida que se vive
Contando e descontando os tempos
É vida mais de ilusão, de confusão
De perda parcial de sentimentos.
Mas nela eu quero agarrar,
Quero sentir e guardar
Dentro do meu coração

Não a ilusão...Mas a verdade


Diz a lenda que, alguns anos após a reedificação do santuário dedicado a Nossa Senhora do Castelo, a povoação de Benavente, sentindo-se em perigo perante o avanço de alguma algara moura, enviou a Coruche uma comissão a pedir a imagem da Senhora do Castelo, pois acreditavam que assim seriam protegidos e defendidos. Perante o perigo, os coruchenses acederam. Passado o ataque, em que os inimigos foram desbaratados por completo, nada de devolver a imagem ao seu pequeno santuário. Os coruchenses reclamaram. Nada. O senado da Câmara enviou um representante ao senado de Benavente. Voltam sem ter conseguido o que pretendiam. Mas, ao regressar, quando já se aproximavam da linha divisória dos dois concelhos, algo se lhes depara: a imagem de Nossa Senhora do Castelo ali estava, mesmo sobre a linha divisória, mas voltada para Coruche. Era para ali que queria ir.








 No adro, em frente da porta da entrada virada para sul, na calçada, está escrito em letras de pedra negra: «Concluída em XXV (aqui quase ilegível) de Julho de MDCCCLVI com os generosos donativos dos habitantes desta villa – Directores J.A.B. e F.M.C.O.» A capela é muito comprida e pouco larga, de uma só nave, com púlpito em pedra e arco do cruzeiro em mármore rosa. Ocupando uma parede, o altar-mor, todo de talha dourada, ladeado das figuras de São José e São Pedro tem, acima do sacrário, a imagem de Nossa Senhora com o Menino de pé, sobre um trono simples. O teto da capela, em abóbada, está ornamentado com várias pinturas religiosas, destacando-se a da capela-mor que representa a «Coroação de Nossa Senhora» a flutuar rodeada de anjos. Pendente do teto da nave pode ver-se um antigo lustre de cristal.






Quero que estas palavras
Que vão ser a minha imagem
E retratam a minha alma
A possam transportar, ao imortal
A uma existência invisível
A um permanecer aqui
Depois da derradeira viagem


UMA DAS ESCADAS QUE NOS PODEM LEVAR ATÉ AO CENTRO DA VILA.


A ESTRELA uma rosa dos ventos (estrela de oito pontas: 4 maiores ou cardeais, 4 menores ou colaterais) 



Eu quero deixar algo de meu
Que seja mais forte
Que o meu tempo nos tempos.
Que se ouça o eco,
Nas nuvens no céu.
Grito de uma vida
Feita de momentos,
Vida que fique viva
Depois do passar dos tempos.



POEMA DE LÍDIA FRADE







 NASCER VIVER CRESCER

Um tronco uma árvore
Ramada com flor
Família nascida
Em terra de amor.
Amor que dá frutos
Crescer de verdade
Laço que perdura
Para a eternidade.



                                                          Ao tronco, segura
Com força de vida
Braços de ternura
Pedindo guarida.
Firme proteção
Em seiva de amor
Vem do coração
É pai protetor
É mãe de raiz
É luz dia a dia
Deus assim o quis
Passo de magia
Criação divina
Num sopro de Deus
Amor de verdade
Com bênção dos Céus.

Lídia Frade




PELOS CAMINHOS DO RIBATEJO, DESTA VEZ FOMOS CONHECER MELHOR CORUCHE,
COMO MELHOR PONTO DE REFERÊNCIA MIRADOURO DE NOSSA SENHORA DO CASTELO COM VISTAS SOBERBAS E SUA HISTÓRIA, IREI CONTINUAR COM A MINHA REPORTAGEM, COMECEI AQUI MAS TENHO MUITO MAIS, VENHAM VER AS PRÓXIMAS POSTAGENS VAI VALER A PENA! 















SAÍDA DO PARQUE NO SANTUÁRIO


quinta-feira, 23 de maio de 2013

IGREJA DE SANTA CRUZ..... SITUADA NA ENCOSTA DA RIBEIRA DE SANTARÉM!!!

Igreja de Santa Cruz (Santarém)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Vista geral da igreja, com a Ribeira de Santarém ao fundo.
  
Vista geral da fachada lateral da igreja.
   
Vista da fachada posterior, destacando-se a abside e o portal barroco.
A Igreja de Santa Cruz localiza-se na cidade de Santarém, na freguesia de Santa Iria da Ribeira, e constitui um dos monumentos escalabitanos mais representativos do estilo gótico, não obstante incluir elementos de outras correntes arquitectónicas, como o renascimento e o barroco. O templo, datado do século XIII, foi a sede de uma antiga paróquia, extinta no século XIX.



 Bairro típico a Ribeira
Alfange não fica atrás
Com a senhora da saúde
Santa Iria fica em paz


S. João  e Stº Estêvão
S. Nicolau está também
Olhando p`rá Stª Cruz
Te abençoam Santarém




 A igreja foi edificada no século XIII, sendo a data concreta da sua instituição desconhecida, sabendo-se apenas que teve o patrocínio da coroa. Porém, o facto de, ainda no século XII, Santa Cruz aparecer como sede paroquial leva a supor da existência de um primitivo e modesto templo, construído após a Reconquista da cidade, na sequência da nova organização cristã e do aumento demográfico então verificado. Desta forma, a actual igreja teria sido edificada num local já anteriormente consagrado ao culto.



 Em 1280, D. Dinis doa o templo à Real Colegiada de Santa Maria da Alcáçova, em troca das igrejas de Alcoentre e Tagarro. No século XIV, o templo é reconstruído por iniciativa do Conde Lourenço Domingues Minatos e de sua mulher, Iria Afonso Caeira, que se encontram ambos sepultados na capela-mor. Em 1551, a nave foi reconstruída, tendo sido executadas as colunas divisórias. Ainda no mesmo ano, foi colocado o púlpito renascentista e foi edificado o coro, do qual apenas resta actualmente a balaustrada mudéjar. Em 1681, foram executados os azulejos que revestem a capela-mor e a capela baptismal.
A maior campanha artística de que o templo foi alvo deu-se na primeira metade do século XVIII, quando foi executado o pórtico barroco, da autoria de João Antunes, e que actualmente se encontra adossado à fachada nascente da Casa da Irmandade do Santíssimo Sacramento. Esta casa, que se encontra junto à fachada sul da igreja, foi erigida em 1715. Em 1733, foi construída a torre sineira.

 Em tuas igrejas descansam
Reis e fidalgos, senhores
Uns te louvaram em graças
Ou te ofereceram amores






 CAMINHO PEDONAL SUBINDO ATÉ Á ESTRADA PRINCIPAL DAS BARREIRAS DE SANTARÉM!




 Becos e ruas estreitas
Nos teus montes e colinas
Por perto há sempre uma fonte
Cantam águas cristalinas
Nas belas águas do Tejo
Mira-te linda princesa
Como és bela e formosa
cidade bem portuguesa.


NO CIMO DAS BARREIRAS ESTA SANTARÉM JÁ PERTO DAS MURALHAS DAS PORTAS DO 
SOL.

FOTOS DE LÍDIA FRADE 

sábado, 18 de maio de 2013

OS BICHOS QUE NOS GOVERNAM!!! NÃO MERECEM NEM UMA COUVE GALEGA!!!


AQUI PELOS CAMINHOS DO RIBATEJO,,,,,, TENHO ESTA COUVE GALEGA NO MEU QUINTAL,,,, ESTA MINHA POESIA MERECIA CONTINUAR O SEU CAMINHO,,,,, ASSIM SENDO RESOLVI COLOCAR A MINHA POESIA DEDICADA AOS BICHOS QUE NOS GOVERNAM,,,, AQUI NA MINHA COUVE LINDA PARA UM CALDO VERDE,,,, MAS QUE SERIA DEMAIS PARA OS TAIS BICHOS,,,, NEM A MINHA COUVE MERECEM!!!


KLIC PARA AMPLIAR E LER MELHOR

FOTO E POEMA E MONTAGEM DE LÍDIA FRADE

quarta-feira, 15 de maio de 2013

AS RUAS DA MINHA CIDADE.........SANTARÉM........ DE LÍDIA FRDE

SUBIDA DO CHAFARIZ FRENTE Á BIBLIOTECA

Anselmo Braamcamp Freire

Anselmo Braamcamp Freire nasceu em Lisboa no dia 1 de Fevereiro de 1849. Foi moço fidalgo da Casa Real e por descendência, em 1887. O interesse pela ciência levou-o a inscrever-se na Academia Real de Ciências. Seguiu a carreira militar, foi cavaleiro da ordem Soberana de S. João de Jerusalém e da ordem militar de S. Fernando de Espanha e capitão de Infantaria.
Homem de rara cultura, notabilizou-se na época escritor e historiador, tendo sido um dos fundadores do Arquivo Histórico Português em 1903. Na qualidade de arqueólogo e genealogista deixou uma vasta obra, e pode ser considerado o precursor da genealogia científica em Portugal.
Militante do Partido Republicano Português, desempenhou funções como vereador da Câmara Municipal de Lisboa. Sendo eleito para Presidente em 1908, manteve-se no cargo até 1913.


Chafariz d'El Rei em Santarém

Ponto Turístico > Monumento
Rua Braamcamp Freire
2000 Santarém





BRANCAMP E OLIVEIRA

Depois da Implantação da República desempenhou também funções como deputado à Câmara Constituinte de1911 e veio a ser o primeiro Presidente do Senado da República.
Braamcamp Freire era um grande coleccionador de arte, reuniu uma notável pinacoteca, que deixou à cidade de Santarém, assim como a sua biblioteca, com cerca de 10.000 volumes, entre os quais se encontram exemplares de livros antigos e raríssimos. A casa onde vivia é hoje a Biblioteca Municipal de Santarém.
Braamcamp Freire morreu no dia 21 de Dezembro de 1921 em Lisboa.


NA FRENTE AS MURALHAS DAS PORTAS DO SOL


ZONA RESIDENCIAL ANTIGA

Da vasta obra que deixou destacam-se: Brasões da sala de Cintra, 1899, As sepulturas do Espinheiro, 1901, Índice do Cancioneiro Geral de Garcia Resende e Autos de Gil Vicente. Mas os trabalhos a que dedicou mais tempo foram os do Arquivo Histórico Português onde se podem encontrar artigos como: O almirantado da Índia. Cartas de quitação de el-rei D. Manuel. As conspirações no reinado de D. João II. Auto do Conselho havido no Espinheiro em 1477. O livro das tenças de el-rei. A Chancelaria de D. João II. Inventário do guarda-roupa de D. Manuel. A Chancelaria de D. Afonso V. Povoação de Entre Douro e Minho no Século XVI, entre outros.

Autoria: Plano Nacional de Leitura

SUBIDA DA RUA BRAAMCAMP


A Biblioteca Municipal de Santarém encontra-se integrada no Núcleo de Bibliotecas e Arquivo, do Departamento de Assuntos Sociais, Ambiente, Património e Educação (DASAPE) da Câmara Municipal de Santarém.
A “REBICOS” – Rede de Bibliotecas do Concelho de Santarém (em permanente construção) integra a Biblioteca Municipal que funciona no palácio dos Barões de Almeirim, na rua Braamcamp Freire.







 ESPREITANDO NESTAS IMAGENS, UMA DAS TORRES DA IGREJA DO SS.mo MILAGRE.




AS DITAS ESCADINHAS NA FOTO AO LADO!



SANTARÉM CIDADE ANTIGA 3º Lugar de letra e musica

Concurso VAMOS CANTAR


Santarém, cidade antiga
Eu vejo em ti mocidade
Um dia talvez te lembre
Com saudade
Becos, vielas escondidas
Pedras lisas que pisei
Velha Fonte das Figueiras
Que tanto dela gostei.


Tens nomes de ruas
Que são expressões de um povo
Beco das Atafonas
Que um dia foi novo
Escadinhas do Milagre
Lembranças tão belas
Dos meus verdes anos
Sempre quero telas.
Talvez uma formosa
Que seu nome deixou
Na travessa da Mónica
Que alguém adorou,
E para descansar
O teu corpo dorido
Na rua das Esteiras
Tiveste um amigo.



Em tua simplicidade
Travessa dos Tanoeiros
Porque te deram tal nome
E também aos Pasteleiros,
Foi lembrando alguém
Que um dia foi querido
Travessa das Figueiras
Orgulho de povo antigo.

LÍDIA FRADE

 ESCADINHAS........QUE EU ENQUANTO MIÚDA DE TREZE ANOS, DESCIA A CORRER ALGUMAS VEZES AO DIA, AO FIM DAS ESCADAS FICAVA A CASA DA MODISTA ONDE EU ESTAVA COMO APRENDIZ.

FIM DA MINHA REPORTAGEM, BREVE COLOCAREI MAIS!!!

FOTOS DE LÍDIA FRADE