quarta-feira, 30 de maio de 2012

RIBATEJO MONUMENTO DE HOMENAGEM A TODOS OS FORCADOS!!!


COM UM CLIK PODE AMPLEAR!!!

UMA ROTUNDA ONDE OS MOTIVOS RIBATEJANOS SOBRESSAEM, E SE ELEVAM NO FIRMAMENTO!!! 
FORCADOS
Homens de bravura
Que testam limites,
Calçam meias de candura
Gravatas fazendo convites
E cinta vermelha segura,
Calções que moldam os corpos.
Casacas floridas de amores
Barretes, sobre os olhos sedutores
Batidas de tacão, em praça de areia
Aos olés respondem, cornos em tareia.
É o touro traiçoeiro, que esconde as intensões
Praça palpitante ao rubro, contendo as emoções.
São pegas de caras, bem duras
Ou cernelhas, se o touro o obriga
O prazer da música, em volta de arena
Recompensa de todas as loucuras
É seguir de coração, a tradição antiga
Com garra, desprendimento, que faz valer a pena
O SER FORCADO, DE TRADIÇÕES E BRAVURAS!!!
LÍDIA FRADE


NA VIDA RIBATEJANA A CADA PASSO ENCONTRAMOS OS MOTIVOS QUE NOS DIZEM, OU QUE NOS LEMBRAM, QUE ESTAMOS NO RIBATEJO!!!
PASSEANDO UM POUCO EM SANTARÉM ENCONTREI DE NOVO MAIS ALGUMA COISA PARA COLOCAR AQUI NO MEU CANTINHO RIBATEJANO!!!

AS FOTOS POSSÍVEIS EM HORA DE MOVIMENTO, E CIRCULANDO APENAS FORA DO TRANSITO!!! 


FOTOS LÍDIA FRADE

segunda-feira, 21 de maio de 2012

PARA ALÉM DA CHARNECA RIBATEJANA


ESTA FOTO O PAUL DAS SALGADAS NO CASAL DO PAUL, ALMOSTER, SANTARÉM

AQUI POVOA DA ISENTA, EM PLENA CHARNECA RIBATEJANA!!!


PARA ALÉM DA CHARNECA

Pelo meio, desta charneca de estevas
De ásperos carrascos e sargaços,
Perto, aroeiras de bagas vermelhas
Aqui recolho, rosmaninhos nos meus braços.

Fotografo os lindos tojos amarelos
Salpicados, por laboriosas abelhas
 Pelos valados emoldurados,
Se desenvolvem, crescendo os marmelos.

Espontâneos nas encostas,
Crescem orégãos, ceifados aos montes,
Pelo meio, os tímidos poejos em aposta
Bordejando as minas de águas, das poucas fontes.

Já descendo, dos altos montes, de pedra seca
Seguindo o vale, onde a frescura já se sente
Onde as caneiras, em leve brisa, tocam música de rabeca
Que embriaga, quem a escuta, ou quem a sente.

E para além da charneca, á a lezíria
Á terra fértil, que já sustentou o País
Que gente ignóbil, de pouco senso ignoraria,
Esquecendo que sem sustento, não á vida feliz,
PARA ALÉM, DE QUALQUER CHARNECA DO PAÍS!!!

LÍDIA FRADE


sexta-feira, 18 de maio de 2012

CRAVOS TUNICOS E ROSAS ORVALHADAS, FOTOGRAFADAS ÁS NOVE DA MANHÃ!!!

PELOS CAMINHOS DO RIBATEJO, FICA A MINHA CASINHA DO QUINTAL

CADA VEZ MAIS LINDOS!!!


OS MEUS CRAVOS TONANTES FAZEM UM LINDO CANTEIRO
É ASSIM QUE LHE CHAMA A MINHA MÃE!!!

ESTÃO AGORA EM PLENA FLORAÇÃO!!!

A ÚLTIMA ROSA BRANCO

ESTA ROSINHA JÁ VAI TODA MOLHADA, ESTÃO A FICAR ESTRAGADAS DA CHUVA!!!

AS MINHAS LINDAS ROSAS AMARELAS QUE ESTÃO NO MÁXIMO AGORA EM PLENO MAIO FLORIDO

AS BRANQUINHAS ESTÃO LINDAS

ENTRA AS VERMELHAS E ROSA ESTÃO ESTAS LINDAS ESPÉCIES


O MEU JARDIM MAIS QUE FLORIDO
AS MINHAS ROSINHAS TREPADEIRAS AMARELAS, JÁ UM POUCO DESFOLHADAS


AS ROSAS


Não há, decerto um jardim

Que rosas não tenha, plantadas

Podem ser de muitas cores,

Com perfume, bem cuidadas.


Cortando aqui, ou ali

Enfeita-se toda a casa,

O jardim fica repleto

A casa toda enfeitada.


Quem não se sente feliz?

Ao receber uma rosa!

E se quem oferece, puder,

Um grande ramo oferecer!


As branquinhas da pureza,

As vermelhas de paixão!

Mas que importa aqui a cor?

O que interessa é a intenção.

Se a oferta for de amor?

Basta apenas um botão!


LÍDIA FRADE





UMA DAS MUITAS LINDAS ROSAS BRANCAS COM PÉROLAS DE ORVALHO


OS TONS DE ROSAS FORTE DESTA LINDAS ROSAS ORVALHADAS

O ROSA CLARINHO, DAS MUITAS DESTE TOM, SORRINDO ÁS ORVALHADAS 

AS ZINIAS TINHAM VÁRIAS CORES, UMAS MAIS SIMPLES QUE OUTRAS!!!


MEU JARDIM DE MUITAS ESPÉCIES!!!



O MEU CANTEIRO FLORIDO COM VÁRIAS ESPÉCIES!!!






DÁLIA LINDÍSSIMAS!!!


AS MINHAS ROSAS DE MUITAS CORES!!!

AS ZINIAS LINDÍSSIMAS






A MINHA ULTIMA ROSINHA DE SANTA TERESINHA, DE ESTE ANO!!!

ESTE É UM DOS CANTEIROS DE PIRI PIRIS DO MARIDÃO!!!


OS MEUS ROSMANINHOS EM FLOR

OS MEUS MORANGUINHOS BIOLÓGICOS E SABOROSOS

DERAM APENAS PARA AS TRÊS SOBREMESAS DO ALMOÇO, MINHA DO PAULO E MINHA MÃE


AS MINHAS LARANJEIRAS DA BAÍA, TODAS FLORIDAS


ESTE APENAS UM  DOS PIRI PIRIS DO MEU PAULINHO EM CRESCIMENTO
AQUI O MEU BATATAL EM CRESCIMENTO
FOTOS E POEMA LÍDIA FRADE


sexta-feira, 11 de maio de 2012

O MEU SABUGUEIRO!!!

FOTO ATALAIA ALMOSTER


O MEU SABUGUEIRO



O meu companheiro,

 de flores mimosas

Chapéu de aguaceiro,

 mais belo que rosas.

De branco vestido,

 na sua ramada

Belo véu de noiva,

 de cauda bordada.

Quando já maduros,

 teus frutos crias-te

Contas de rosário,

 que a Deus envias-te.

De negro vestido,

 em luto tão puro

O meu sabugueiro,

 de fruto maduro.

Amigo de outrora,

 quando era criança

Perpétuo agora,

 a sua lembrança.


Esta árvore fazia parte da fazenda onde nasci e fui criada.
Ficava na beira de um caminho que descia para a horta, era lindíssima na minha recordação de menina.

Hoje na renovação que estou a fazer no quintal, da minha casinha da aldeia, já tenho plantados alguns sabugueiros, que irão fazer parte dos arbustos de vedação,num dos limites do quintal.


UMA DAS PLANTAS DA MINHA AVÓ




Era pois das plantas que ela tinha sempre o cuidado de preparar para os chás de família, tinha um grande sabugueiro mesmo junto da casa, colhia primeiro as suas flores cuidadosamente secas para guardar, dentro dos seus saquinhos de retalhos, depois mais tarde, quando das bagas já maduras eram também apanhadas e postas a secar após do que se guardava.


O chá deve ser feito com, um litro de água, com duas a cinco colheres de flores secas, é depurativo para a limpeza de todo o organismo.
Esta receita que se segue foi retirada do endereço mencionado.

Poema e Texto Lídia Frade


http://bagasabugueiro.blogspot.com/2006/09/algumas-receitas.html

Bebida de Flores de Sabugueiro:



2 L de água500 g de açúcar.Sumo e raspa de um limãoFerva a água com o açúcar, deixe esfriar, coloque o sumo e as raspas de limão e as flores de sabugueiro.Deixe descansar por 24 h, coberto com um pano de linho ou algodão.Coloque em um vidro de 3 l de boca larga, ou um recipiente que possa ser hermeticamente fechado.Acrescente 1 l de vinho branco ou cidra e deixe descansar por duas semanas.Essa bebida mágica pode ser servida como suco, e inclusive misturada com frutas e água.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

JANTAR DE VADIOS DA MINHA ALDEIA


O JANTAR DOS VADIOS DA MINHA ALDEIA



Cinco á espera do jantar, era já quase noite, estava na hora do ritual do jantar.
Ali não havia mesa, também ninguém se lembraria de a colocar no local, mas normalmente havia comida, e comida para quem?...

Para estes seres vivos, e dependentes dos homens, quer nos melhores sentimentos que possam nutrir por eles, ou nos piores.
Começando pelo fim, vou dar a volta na história, e contar desde o princípio, ou, na consequência dos atos.

No Ribatejo, eu direi quase total, existem muitas zonas de caça, Atalaia de Almoster está integrada numa dessas zonas de caça de montanha, caça ao coelho principalmente, mas também, perdizes, lebres, e outras.
Sendo o cão um dos melhores ajudantes dos caçadores, é óbvio que, quando chega a abertura da caça, lá vão chegando os caçadores vindos de todo o País, e por todo o lado se vão ouvindo tiros, com eles lá veem uma grande quantidade de cães.

Com o decorrer desse tempo de caça, e pouco a pouco, os senhores caçadores, vão avaliando a perícia dos seus cães, na ajuda aos seus intentos que é, a perseguição e recolha das presas, ou, dos ditos condenados.
Quando o que lhes é exigido não corresponde, é fácil, simplesmente os abandonam á sua sorte, e lá vai aparecendo um cão pelas redondezas, e que vai procurando na aldeia a sua sobrevivência.

No princípio é natural que, levem algumas pedradas de largo, na intenção de os desmotivar a ficarem por ali, pois é triste e degradante ver os animais com fome, mas se eles não desistem, lá vai sempre alguém dando alguma coisas de comer.

Assim hoje um, na próxima semana outro, e durante uma época, se vai formando, não digo uma matilha, mas uma notável quantidade de elementos famintos e com necessidades de comida.
Estes que aqui podem apreciar nesta foto são cinco elementos, dos deixados ao abandono.
Dos quais até agora, e, já passaram alguns meses, varias pessoas chamaram a si, a boa vontade de os alimentar.

Aqui nesta foto podemos ver, um cavalheiro já de idade avançada, que eles, os cãezinhos não largam, pois já sabem a hora do jantar.
Na última volta, das dezenas diárias, que o senhor Artur dá na nossa aldeia, para ir passando o seu tempo do nada, e no ultimo regresso a casa, ele vai abrindo os caixotes do lixo, para lhes dar tudo o que lá encontre, e que eles possam comer, parece que não são mal servidos, porque todos eles estão com boa aparência física.

Aqui este contentor é mesmo na frente da Coletividade, e logo ao lado, é a casa dos padeiros da aldeia, segundo parece é dos contentores que tem comida regularmente, ontem por exemplo, deviam ter banquete, havia festa e muita comida na Associação, teriam até direito a sobremesas.

Íamos a passar pelo local e, achamos muita graça, todos os cães estavam calmamente voltados e atentos, para o seu benfeitor, também para o contentor, esperavam o que poderia sair dali, lá dentro estaria supostamente, o seu jantar, a sua última refeição, ou talvez não!?
Quando voltei, estava um pouco de pão no chão, os ditos desafortunados, estariam com tanta necessidade que, pão?.... Não obrigado!....

TEXTO DE LÍDIA FRADE

FOTO TELM PAULO OLIVEIRA