segunda-feira, 29 de outubro de 2012

CASTELO DE ALMOUROL PELOS CAMINHOS DO RIBATEJO!!!

 JÁ VI MELHOR FOTO DESTE LOCAL!!! MAS ESTA É A POSSÍVEL E É MINHA!!!



O Castelo de Almourol, no Ribatejo, localiza-se na Freguesia de Praia do Ribatejo, Concelho de Vila Nova da Barquinha, Distrito de Santarém, em Portugal, embora a sua localização seja frequentemente atribuída a Tancos, visto ser a vila de onde se vislumbra melhor.
Erguido num afloramento de granito a 18 m acima do nível das águas, numa pequena ilha de 310 m de comprimento por 75 m de largura, no médio curso do rio Tejo, um pouco abaixo da sua confluência com o rio Zêzere, à época da Reconquista integrava a chamada Linha do Tejo, actual Região de Turismo dos Templários. Constitui um dos exemplos mais representativos da arquitectura militar da época, evocando simultaneamente os primórdios do reino de Portugal e a Ordem dos Templários, associação que lhe reforça a aura de mistério e romantismo. Com a extinção da Ordem do Templo o castelo de Almourol passa a integrar o património da Ordem de Cristo (que foi a sucessora em Portugal da Ordem dos Templários).


 PRIMEIRA INFORMAÇÃO AO VISITANTE!!!



 A CHEGADA A UM PARQUE CUIDADO E PREPARADO PARA RECEBER OS TURISTAS!!!






Antecedentes e toponímia

Embora os autores não sejam unânimes acerca da primitiva ocupação humana deste sítio, acreditando-se que remonte um castro pré-histórico, a pesquisa arqueológica trouxe à luz testemunhos do período romano (moedas do século I a.C.) e do período medieval (medalhas). Alguns autores, ainda, identificam em alguns trechos na base das muralhas, exemplos do aparelho construtivo de tipo romano (ver Décimo Júnio Bruto Galaico).
A partir do século III, o sítio foi ocupado por outros grupos, nomeadamente os Alanos, os Visigodos e os Muçulmanos, estes últimos a partir do século VIII. No século XIII, a fortificação já existia, por eles denominada como Al-morolan (pedra alta).
Não se pode precisar a origem do seu nome, assim como se torna difícil clarificar o significado e a própria grafia do qual são conhecidas variações: Almoriol, Almorol, Almourel, Almuriel. Outros autores estabelecem ligação com o termo Moron, que Estrabão teria referido como cidade situada à beira Tejo, ou com o termo Muriella, que consta da descrição da delimitação do Bispado de Egitânia.





 A PAZ E BELEZA NATURAL!!!

COMO ULISSES

Como Ulisses,
Sempre ausente,
Voando livre,
Sem asas de condor,…
Herói de píncaros,
De pêndulos,
Cicerone em caminhos
E serras
Amigo de cobras, lagartos,
E outros!

Em Penélope
Recalcavas suas mágoas
O teu castelo!
Era sua fortaleza,
Sua defesa…
Nas voltas, com a sua teia,
Desfiando, tecendo, entrelaçando
Cozendo e descosendo
Seu labirinto aumentando.

Sentindo seu corpo amarrado
Quase, o sente asfixiado,
Em fios e fitas,
Em laços atados, em nós
De olhos molhados,
De choros calados, e sós!

Se em teus regressos furtivos
Derrubasses ameias!
Lhe rasgasses as teias!
Lhe tocasses na mão!
E, regasses com ela as roseiras,
Que por maldade secavas!

Se em lugar de silêncios
Continuo-os,
De tempos parados!
Que faziam Penélope,
Trocar!
No silêncio da noite,
O calor de sua cama,
Pelo frio gelado,
De um chão sem afago!

Pelo rio fecundo,
De leito abundante,
Que foi seu corpo!

Pelas almas e corpos,
A que deu vida!

Pelo amor que a todos deu!
Essa Penélope esquecida!


O MISTICISMO DA HISTÓRIA E TODA A ENVOLVÊNCIA!!!
 DE BARCO CIRCUNDANDO A ILHA E O CASTELO DE ALMOUROL!!!

[editar] O castelo medieval


Castelo de Almourol: portão de entrada vista do interior
À época da Reconquista cristã da península Ibérica, quando esta região foi ocupada por forças portuguesas, Almourol foi conquistado em 1129 por D. Afonso Henriques (1112-1185). O soberano entregou-o aos cavaleiros da Ordem dos Templários, então encarregados do povoamento do território entre o rio Mondego e o Tejo, e da defesa da então capital de Portugal, Coimbra.
Nesta fase, o castelo foi reedificado, tendo adquirido, em linhas gerais, as suas atuais feições, características da arquitectura templária: espaços de planta quadrangular, muralhas elevadas, reforçadas por torres adossadas, dominadas por uma torre de menagem. Uma placa epigráfica, colocada sobre o portão principal, dá conta que as suas obras foram concluídas em 1171, dois anos após a conclusão do Castelo de Tomar, edificado por determinação de Gualdim Pais, filho de Paio Ramires. As mesmas características arquitectônicas estão presentes também no Castelo de Idanha, no de Monsanto, no de Pombal, no de Tomar e no de Zêzere, seus contemporâneos.
Sob os cuidados da Ordem, constituído em sede de uma Comenda, o castelo tornou-se um ponto nevrálgico da zona do Tejo, controlando o comércio de azeite, trigo, carne de porco, frutas e madeira entre as diferentes regiões do território e Lisboa. Acredita-se ainda que teria existido uma povoação associada ao castelo, em uma ou em ambas as margens do rio, uma vez que, em 1170, foi concedido foral aos seus moradores.
Com o avanço da reconquista para o sul e a extinção da Ordem dos Templários em 1311 pelo papa Clemente V durante o reinado de D. Dinis (1279-1325), a estrutura passou para a Ordem de Cristo, vindo posteriormente a perder importância, tendo sofrido diversas alterações.

] Do século XVIII aos nossos dias

  
Castelo de Almourol: vista do alto das muralhas sobre o rio
Vítima do terramoto de 1755, a estrutura foi danificada, vindo a sofrer mais alterações durante o romantismo do século XIX. Nessa fase, e obedecendo à filosofia então corrente de valorizar as obras do passado à luz de uma visão ideal poética, o castelo foi alvo de adulterações de índole decorativa, incluindo o coroamento uniforme das muralhas por ameias e merlões.
O castelo foi entregue ao Exército português na segunda metade do século XIX, sob a responsabilidade do comandante da Escola Prática de Engenharia de Tancos, a que está afecto até aos nossos dias.
No século XX foi classificado como Monumento Nacional de Portugal por Decreto de 16 de Junho de 1910. À época do Estado Novo português o conjunto foi adaptado para Residência Oficial da República Portuguesa, aqui tendo lugar alguns importantes eventos oficiais. Para esse fim, novas intervenções foram promovidas nas décadas de 1940 e de 1950, reforçando aspectos de uma ideologia de nacionalidade cultivada pelo regime à época.
No início de Junho de 2006 foram inaugurados dois novos cais para embarcações turísticas: um na margem direita do rio Tejo e outro na zona Sul da ilha.



 ENTRADA NA PEQUENINA ILHA!!!

 FIQUEI FASCINADA!!!

FOSSE EU CINEASTA E VIRIA AQUI FILMAR UMA CURTA METRAGEM!!!

TALVEZ UMA AVENTURA NA ILHA!!!


 Lendas

Várias histórias populares exacerbam o romantismo associado ao castelo templário, entre as quais:
  • Nos primeiros tempos da Reconquista, D. Ramiro, um cavaleiro cristão, regressava orgulhoso de combates contra os muçulmanos quando encontrou duas mouras, mãe e filha. Trazia a jovem uma bilha de água, que, assustada, deixou cair quando lhe pediu de beber rudemente o cavaleiro. Enfurecido, acabava de tirar a vida às duas mulheres quando surgiu um jovem mouro, filho e irmão das vítimas, logo aprisionado. D. Ramiro levou o cativo para o seu castelo, onde vivia com a própria esposa e filha, as quais o prisioneiro mouro logo planeou assassinar em represália. Entretanto, se à mãe passou a ministrar um veneno de acção lenta, acabou por se apaixonar pela filha, a quem o pai planeava casar com um cavaleiro de sua fé. Correspondido pela jovem, que entretanto tomara conhecimento dos planos do pai, os apaixonados deixaram o castelo e desapareceram para sempre. Reza a lenda que, nas noites de São João, o casal pode ser visto abraçado no alto da torre de menagem e, a seus pés, implorando perdão, o cruel D. Ramiro. (in: PINHO LEAL, Augusto Soares d’Azevedo Barbosa de. Portugal antigo e moderno: diccionário geographico, estatistico, chorographico, heráldico, archeológico, histórico, biographico e etymologico de todas as cidades, villas e freguezias de Portugal e de grande número de aldeias… (12 vols.). Lisboa: 1872 e segs.)
  • Um senhor árabe de Almourol foi atraiçoado pelo cavaleiro cristão por quem a sua filha se apaixonou, e a quem esta revelou os segredos de entrada no castelo. O cavaleiro usou a informação para fazer uma emboscada e o emir e a sua filha preferiram lançar-se das muralhas ao rio a ficarem em cativeiro.
  • O heróico cavaleiro Palmeirim foi acometido por uma grande tempestade que forçou o navio em que viajava, da Inglaterra para Constantinopla, a arribar na costa portuguesa, fundeando no rio Douro. Desembarcando na cidade do Porto, o cavaleiro tomou ciência das aventuras de alguns cavaleiros que tinham travado combate com o gigante Almourol, que em seu castelo a meio do rio Tejo custodiava a bela princesa Misaguarda e suas damas. Em busca de aventuras, o Palmeirim se desloca para o sul, onde, à margem do Tejo avista à distância o Castelo de Almourol. Aproximando-se, vê o fim da luta entre dois cavaleiros numa praça junto do castelo, reconhecendo no vencedor o Cavaleiro Triste, com o qual já duelara. Em sinal de vitória, o Cavaleiro Triste junta o seu escudo ao de outros, que também já a haviam obtido. Neste escudo encontrava-se retratada a sua dama, a bela princesa Misaguarda, por quem o Palmeirim fica enamorado. Travando-se o combate entre o Palmeirim e o Cavaleiro Triste, cai a noite, encerrando a luta sem um vencedor. O Cavaleiro Triste é recolhido ao castelo para tratar de suas feridas, enquanto que o Palmeirim vai procurar auxílio em uma aldeia próxima. Nem um, nem outro, entretanto, alcançam o favor da princesa, que aconselha o primeiro a se retirar e desistir de novos combates por um ano, enquanto que o Palmeirim retoma o seu caminho para Constantinopla. Após esse feito, o gigante Almourol foi atacado e vencido por outro gigante, Dramusiando, sob a proteção do qual ficam, doravante, a bela princesa e sua corte.[1]


 A BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES!!!

PODERIA SER AQUI FILMADO!!!


 REPAREM BEM QUE LINDO CENÁRIO PARA UM FILME, UM BELO CLÁSSICO INFANTIL!!!!

 COM O QUE ESTAVA A VER ATÉ AQUI, JÁ ESTAVA EU, A DIZER ALGUMAS COISAS MENOS FAVORÁVEIS.... CONTRA ALGUÉM QUE ME TINHA DITO.... NÃO TER ESTE LOCAL NADA DE ESPECIAL PARA VER!!!

ASSIM SENDO.... DIGO QUE!!!
CADA PESSOA QUE POR AQUI PASSA, OLHANDO O MESMO LOCAL, COM A SUA DIMENSÃO DE SENSIBILIDADE.... PODE VER OU NÃO.... UM BELO E LINDÍSSIMO LOCAL!!!

OU PASSAR-LHE COMPLETAMENTE AO LADO, A VISÃO, OU A LEITURA DO MESMO!!!
A ÚLTIMA FOTO ANTES DE ENTRAR NO INTERIOR DO CASTELO, HOJE COM ESTA REPORTAGEM FOTOGRÁFICA FICO POR AQUI, SERÁ DEMAIS FAZER NUMA ÚNICA PÁGINA O RESTO DAS FOTOS, APRECIEM BEM O EXTERIOR, E VEJAM QUE MERECE UMA BREVE VISITA, TAMBÉM FICA O DESPERTAR DA CURIOSIDADE PARA CONHECEREM O INTERIOR QUE, IREI COLOCAR DAQUI A UNS DIAS!!!

FOTOS DE LÍDIA FRADE

ÚLTIMOS DIAS DE FÉRIAS 2012

IWKIPÉDIA

6 comentários:

  1. Amiga, este local é dos mais bonitos do nosso País! Por aqui sinto o meu rio, a minha lezíria, a minha terra.
    Excelente foto reportagem.Parabéns.
    Beijinhos e óptima semana. Ailime

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    1. AILIME

      MINHA QUERIDA OBRIGADO!!!

      PARA O FIM DE SEMANA IREI COLOCAR O RESTO DA REPORTAGEM!!!
      O RIBATEJO TEM BELÍSSIMOS LOCAIS QUE MERECEM SER DIVULGADOS, PUDESSE EU E FARIA MUITO MAIS!!!

      PODE VOLTAR POR AQUI E LER O POEMA QUE COLOQUEI, NÃO FOI ESCRITO A PROPÓSITO MAS ENQUADRASSE!!!
      1 BEIJINHO!!!

      LÍDIA

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  2. Amiga, um poema de uma riqueza literária enorme e que tão bem se enquadra no cenário fabuloso que este castelo nos oferece rodeado por águas maravilhosas deste singular Rio Tejo. Um beijinho e muito grata por este momento mágico. Ailime

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    1. OBRIGADO MINHA QUERIDA AMIGA!!!

      PARTILHO DA MESMA OPINIÃO!!!

      POR ISSO A MINHA DIVULGAÇÃO!!!

      VAMOS CONHECER O NOSSO LINDO PAÍS!!!

      DEIXEM AS VAIDADES EXTERIORES!!!

      1 BEIJO LÍDIA

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    2. Olá Lidia
      Muito obrigado pelas bonitas fotos que nos presenteou concordo consigo, e com a sua amiga quando dizem que é uma região muito bonita.Eu conheço essa essa região vagamente, já algum tempo que não vou ai para esses lados em Abril estive em Tomar, mas ao Castelo de Almourol e a vila nova da Barquinha já há muito tempo que lá fui gostei de muito de lá ter ido, também achei esse local muito bonito.
      beijinhos
      Mariana

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    3. Obrigado Mariana pela sua visita!!!

      É sempre bem vinda a sua presença, e a sua passagem registada!!!
      Vou colocar a segunda parte da mesma visita, que também tem muita beleza!!!

      Pode fazer a tal visita numa próxima oportunidade!!!


      1 beijinho até sempre!!!

      Lídia

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