segunda-feira, 1 de outubro de 2012

CONSTÂNCIA E ALGUMAS DAS SUAS BELEZAS!!! MEUS ÚLTIMOS DIAS DE FÉRIAS!!!

C M CONSTANÇIA 










Igreja Matriz de Constância - Portugal

Construída em 1577 num dos pontos altos da vila, não fosse haver algum azar em planeá-la junto ao rio, destaca-se a Igreja Matriz de Constância. A fachada com três janelas entre torres (só uma foi concluída) é nitidamente maneirista. Desenvolve-se num só plano. Tanto o corpo principal como a capela-mor atraem quem lá entra pela sua força. Os olhares vão quase que automaticamente para o altar-mor e para o púlpito, donde se faz a pregação virada para os fiéis. www.aaaio.pt/public/ioand448.htm
ATÉ ESTE PÓRTICO DE UM CEMITÉRIO ANTIGO DEVE TER UMA HISTÓRIA ESPECIAL!!!

 RUA E CAPELA DE SANTA ANA!!!



PARTE DA FACHADA DA IGREJA!!!



ALGUMAS VISTAS ALARGADAS!!!


 PAREDE QUE RESTA, DA ANTIGA MAS PRESENTE RUA DA RODA!!!


Supõe-se que Constância já existia no ano 100 antes de Cristo. Por lá passaram iberos e romanos e foi Gonçalo Mendes da Maia “o Lidador” que a conquistou para o Reino de Portugal. Na freguesia de Santa Margarida da Coutada existem as ruínas de Alcolobre que testemunham a presença dos romanos nesta região.
Com foro de vila a partir de 1578, concedido por D. Sebastião, a pedido de Silva Gomes, o Sapateiro Santo, esta povoação teve o nome de Punhete até 1836, data em que passou a chamar-se Constância. Segundo a tradição, Camões teria estado aqui desterrado, em consequência dos seus amores mal sucedidos com Catarina de Ataíde.
Origem do nome:
«Américo Costa em  Dicionário Corográfico de Portugal Continental e Insular – 1936»: “São do Domingo Ilustrado, os períodos que se seguem:”Vila situada no declive de um monte em cuja base corre o rio Tejo pelo sul, e o Zêzere pelo oeste. O seu nome anterior ao actual foi Punhete, segundo escritores, corrupção da expressão Pugna tage – cuja tradução é combate no Tejo, em língua romana.
Originou este nome a sanguinolenta batalha que aí se travou entre as hostes romanas e os guerreiros da Lusitânia, 200 anos antes de Cristo. Vencidos estes, os vencedores fundaram a povoação. Contraditam a origem enunciada outros investigadores da história antiga, e entre esses André de Resende, nas suas Antiguidades da Lusitânia, pronunciando-se pelo nome de Moro, que segundo a sua opinião, lhe eram os mesmos fundadores”. …
Passou a denominar-se Constância por decreto de 7 de Dezembro de 1836, assinado por D. Maria ll, com o título de: “Notável vila de Constância”.
«Xavier Fernandes em Topónimos e Gentílicos (1944)»: “É o mesmo nome comum constância, tirada do latim constantia. A vila chamou-se Punhete, mas, por Decreto de 7 de Dezembro de 1836, foi-lhe mudado o nome e elevada à categoria de “notável” pela rainha D. Maria ll, em atenção ao “generoso grito dos seus habitantes pela aclamação dos direitos reais e das públicas liberdades na vila de Tomar, em 23 de Junho de 1833 (sic)”.


Constânciahttp://www.alvega.info
Constância é uma vila a descobrir. Situada na confluência do Tejo e do Zêzere, forma quase uma península. Foi neste espaço restrito que a vila se instalou, subindo pela encosta. Em cada recanto um beco florido, arcos, mirante. As ruas estreitas muito frescas e limpas, irrepreensivelmente calcetadas conduzem, por entre paredes cobertas de verdura, à Igreja de Nossa Senhora dos Mártires de onde se avista um magnífico panorama.
No ano 100 a.C. crê-se que Constância já existiria. Por aqui terão ainda passado iberos, romanos, godos e árabes. Os cristãos tê-la-ão reconquistado no ano de 1150 sob o comando do Lidador da Maia, Gonçalo Mendes. Reconstruiu-se o seu castelo em 1152 por expressa ordem do mestre da Ordem do templo Gualdim Pais, que D. Afonso Henriques lhe cede oficialmente em 1169. O castelo, no século XVI, aparece na posse dos Sande, senhores de Punhete que aí fizeram vultuosas obras que lhe mudaram a feição, mantendo a torre, já com um aspecto quinhentista, integrada no seu palácio. No século XIX da torre e do palácio já só restavam ruínas. Em 1904 a câmara para “acabar com o foco de infecção (...) no sítio denominado torre”, manda-a demolir.
Simultaneamente desenvolve-se o burgo, o alcaide de então, que era também senhor da Casa da Torre dedicou especial atenção ao desenvolvimento económico de Constância, quer das azinhas e quintas, quer das estacarias e caneiros do Zêzere. As actividades relacionadas com o rio, pesca, secagem do peixe, venda do pescado e de sal - eram as principais ocupações da população, o que é reforçado pela decisão de D. Pedro I que determina todo o movimento de mercadorias com destino a Lisboa fosse aqui embarcado.
Aí terão estado D. Sebastião e Camões. D. Sebastião veio para Constância em 1569 fugindo à peste que assolava Lisboa, voltando outras vezes. Foi este jovem rei que concedeu foral a Constância, em 1571 e foi daqui que anunciou à nobreza a sua intenção de embarcar para Alcácer Quibir.
Constância foi reconstruída depois das invasões francesas, fazendo então algumas alterações urbanísticas como a mudança da praça para a zona norte da casa dos Arcos, local actual.
Em 1836 dá-se a alteração do nome da vila de Punhete cuja origem será, supostamente Pugna Tage que significa combate no Tejo, alusivo ao violento encontro das águas do Zêzere e do Tejo, para a actual designação de Constância. D. Maria II como agradecimento do apoio que recebera da vila em 1833, em Tomar, deu-lhe o título de “Notável” em 7 de Dezembro de 1836. Esta rainha esteve na vila tendo pernoitado no palácio. A vila possuía dois portos, o porto da Cova, da casa da Torre e o porto da Barca, que era público, e servia o numeroso trânsito fluvial que demandava a vila.
Da vila, que é toda ela um monumento só, destacam-se as seguintes construções, o pelourinho, reconstruído após as invasões francesas, é do século XIX; a igreja da Misericórdia fundada em 1696 foi restaurada entre 1901 e 1903 e muito danificada pela cheia de 1941, voltando ao culto em 1960, é de uma só nave, sendo as paredes revestidas de azulejos dos séculos XVII e XVIII; e a capela de Santa Ana cuja construção se iniciou em 1707.
A Igreja de Nossa Senhora dos Mártires testemunha a passagem do maneirismo ao barroco, a sua construção foi bastante atribulada com sucessivas paragens, mediando mais de cento e cinquenta anos entre o início e a conclusão dos trabalhos. Nos arredores de Constância situa-se a capela de Santa Bárbara, na quinta do mesmo nome que pertenceu os Jesuítas e hoje é particular.
A capela de Santo António que teve associada a lenda de ter sido a segunda capela a ser erigida a este santo após a sua canonização em 1231, o que é discutível. Segundo outra corrente de opinião a capela teria sido erigida pelo povo para lembrar o local onde o santo brincara em criança, uma vez que seus pais possuíram uma propriedade no local. Santo António quando queria deslocar-se a Constância e não tinha barco para atravessar o Tejo, estendia o casaco ou o lenço, sentava-se nele e atravessava, assim, o rio. Nas paredes laterais estão painéis de azulejo onde se representam os milagres do santo.
Do património urbano de Constância refira-se ainda a casa-museu Vasco de Lima Couto; o palácio, casa do século XIX; a casa do Tejo dos finais do século XVIII; a casa de Preanes; a vivenda de Santo António, exemplo de “casa portuguesa”, são alguns exemplos do património de Constância.
Grande importância para o concelho de Constância têm as festas de Nossa Senhora da Boa Viagem, que se realizam na segunda-feira de Páscoa, dia em que uma procissão desfila pelas ruas da vila, ao que se segue a bênção dos barcos. Esta festividade remonta, pelo menos ao século XVIII, datando de 1788 o primeiro documento conhecido que a ela se refere e que é uma provisão de D. Maria a autorizar um altar a esta santa na igreja dos Mártires. Na origem de tudo os mareantes. Nos últimos anos a vila engalana-se de flores de papel, embriagando-se de cor e beleza.
Imprescindível é referir o artesanato local de que as “monas”, as conhecidíssimas bonecas de pano e cana, são o melhor exemplo.
Fonte: Anafre  —  2002-06-08

Constânciahttp://www.ribatejo.com/ecos
Povoação portuguesa do distrito e diocese de Portalegre e Castelo Branco e comarca de Abrantes, com 909 habitantes (dados de 1987). Sede de concelho. Até 7-12-1836 teve o nome de Punhete. Está situada em anfiteatro, na confluência entre o Zêzere e o Tejo. De interesse artístico a igreja paroquial (1636, profundamente restaurada no século XIX), com trabalhos de mármore e o tecto pintado por José Malhoa, em 1890, e a igreja da Misericórdia, forrada de belos azulejos, e o pelourinho.
Constituído por três freguesias, o concelho tem 5.180 habitantes (dados de 1987). A sua economia assenta na agro-pecuária.
in "Moderna Enciclopédia Universal", ed. Círculo de Leitores
Quadro Histórico
a história "antiga" de Constância muito se fala, talvez muito se conhe ça ... porém, da história recente, dos séculos XVIII, XIX e mesmo princípios do presente século XX, nada nos chegou. Que Constância foi, em tempos, antes da construção do caminho de ferro (linhas do Norte e Leste), uma região muito próspera, é um facto. À semelhança da sua vizinha Vila Nova da Barquinha, foi porto por onde passavam todas as grandes "transacções" comerciais efectuadas via Tejo até à capital do país. A ponte ferroviária foi construída em 1862.
Com uma "notável" localização, anfiteatro do Tejo e do Zêzere, nela poderemos encontrar inúmeras casas senhoriais atestando a sua importância na escolha dos momentos e locais de lazer da classe senhorial do nosso reino.
Com o advento do caminho de ferro, toda esta região foi, a pouco e pouco, perdendo a sua hegemonia, económica e social, em favor de outras. Poderemos dizer que, presentemente, Constância é, de certa forma, um concelho estabilizado.
Das freguesias de Montalvo e de Stª Margarida não é conhecida a sua evolução histórica.
De Constância sabe-se que é povoação muito antiga, remontando, pravavelmente, à dominação Romana (ano 100 A.C.), com o nome de Pugna-Tagi, que significa "Combate no Tejo".
Esteve, mais tarde, sob o domínio árabe, sendo conquistada aos mouros pelo "lidador" Gonçalo Mendes da Maia. Chamava-se então "Punhete". Os Templários ocuparam, por algum tempo, o seu castelo, hoje destruído.
O Rei D. Sebastião viveu, por diversas vezes, em Constância, na "Torre" do castelo (1559). Em 1578, este Rei concedeu-lhe honras de vila, sem foral. Em Dezembro de 1836, D. Maria II altera o seu nome pare "Notável Vila de Constância".
O mais ilustre dos seus habitantes foi Luís de Camões, ali desterrado no cumprimento de uma pena provocada pelas sues ligações com Catarina de Ataíde (1548-1550).
in DIAGNÓSTICO SÓCIO-CULTURAL DO DISTRITO DE SANTARÉM - ESTUDO 1, Santarém, 1985, pág. 252.
Constânciahttp://www.portugaltravelguide.com/pt
Refúgio de poetas e de reis, Constância acolheu grandes figuras das letras do nosso país, como Camões e Alexandre O'Neill. Conhecida como Vila Poema, encontra-se no cimo de uma colina, na confluência entre o rio Zêzere e o Tejo.
O que visitar: Igreja de Nossa Senhora dos Mártires, o pelourinho, jardim Camoniano, o Monumento a Camões e a Casa de Camões.
Nos arredores: Estação romana do Alcobre, Abrantes, Santarém

O LINDO PARQUE DA BEIRA RIO

EU DE MÃO DADA COM O MAIOR!!!

O PAULO APRECIANDO O POETA DESCALÇO, DA SUA GRANDEZA, E NA SUA POBREZA!!!

FOTOS LÍDIA FRADE



MEUS ÚLTIMOS TRÊS DIAS DE FÉRIAS....PELOS CAMINHOS DO RIBATEJO!!!!..

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