MANIQUE DO INTENDENTE
- Pelourinho
- Palácio de Pina Manique
- Casa da Câmara
- Praça dos Imperadores
PALACIO DO INTENDENTE PINA MANIQUE
PALÁCIO COM O JARDIM FRONTAL
SILÊNCIO
No silêncio da noite
Onde a vida me parece
Adormecida por completo,
Quando a noite é do silêncio
E parece haver só vida,
No bombear do sangue
Nas minhas têmporas
Meio adormecida.
No silêncio...
Me vêm chegando
Os sons longínquos
No vento que sopra,
O som, que corta o silêncio
Do comboio, batendo nos carris,
E os motores roncando
Chegando ao meu ouvido
Transportados, pelo eco das encostas,
No serpentear de estradas
Na transformação de sons
Em vida, em movimento.
No silêncio...
O latir do cachorro, rafeiro de rua
E dos galos, que ainda cantam
Nas capoeiras da aldeia, silenciosa
Do miar, parecendo grito de gente
Das gatas com cio
Em tempo de amar.
No silêncio...
O arrulhar de uma rola
O piar sonoro dos melros
O pesado e agoirento silvo
Do mocho ou da coruja,
O “pilpirear” contente e feliz
Dos pardais,
De que não conheço a identidade,
E o meu rouxinol cantante
Que eu adoro, por ser livre,
E por vir cantar para mim,
Em mais um dia de luta
Que eu vou transformar,
Em vida.
Lídia Frade
CASA DA CÃMARA PRAÇA DOS IMPERADORES
Em 1924, foi desanexada desta freguesia a vizinha Vila Nova de São Pedro e, em 4 de Outubro de 1985, foi criada a freguesia da Maçussa, também por desanexação de Manique do Intendente.Durante a Idade Média e Moderna, esta freguesia chamava-se Alcoentrinho, em correlação com a vizinha Alcoentre. Em 11 de Julho de 1791, a rainha D. Maria I concede ao seu intendente geral da polícia, Diogo Inácio de Pina Manique este lugar, o qual se passa a chamar, em sua honra, de Manique do Intendente, tornando-o vila sede de concelho. Porém, em 1836, foi extinto pelas reformas liberais de Passos Manuel, tendo sido integrado no concelho de Alcoentre (o qual também viria a ser extinto em 1855), e perdendo o estatuto de vila.
PRAÇA DOS IMPERADORES
Diogo Inácio de Pina Manique pretendia fazer de Manique do Intendente uma majestosa cidade planificada de cunho neoclássico, exemplo do despotismo esclarecido, que se tornaria sede de concelho e até, talvez no futuro, capital de Portugal. Segundo o plano urbano estabelecido, o centro da povoação seria uma imponente praça de formato hexagonal (baptizada de Praça dos Imperadores), de onde irradiariam seis extensos arruamentos (baptizados com nomes de imperadores Romanos). O plano também estabelecia a construção de um palácio senhorial para residência do próprio Intendente Pina Manique.Apesar do plano urbano de Manique do Intendente só ter ficado pelo princípio, a vila ainda hoje surpreende o visitante desprevenido, que nunca esperaria encontrar aquela grandiosidade arquitectónica numa povoação tão exígua do interior rural.
ORIGEM DE TEXTOS WIKIPÉDIA
LÍDIA FRADE
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