TEU ALTAR E TUA HISTÓRIA
Sendo damas de Rainha
Ou testemunha de milagre
Deixaram tudo que tinham
Sendo a ultima vontade.
Foi escolhida, Almoster
Mosteiro de Santa Maria
Fundadora D. Sancha
Casa da ordem de Cister.
Berengária se fez monja
Com donativos, por inteiro
Santa Isabel ajudou
D. Dinis doou dinheiro.
Do gótico foi nascida
Século treze a construção
De adornos destruída
Hoje…faz doer o coração.
Entre talhas do altar-mor
Tem S. Bento e S. Bernardo
Bem perto, S João Baptista
E Cristo crucificado.
São nichos, muitos altares
Pintura bela estragada
E Nossa Senhora das Dores
Nossa Mãe, tão magoada.
Relíquias, foram esquecidas
Sepulturas, com inscrições
Religiosidades vividas
Descansam em paz gerações.
A parreira foi plantada
Com frutos abençoada
Se fez a maior do mundo.
E lá damas meditaram
Na paz de Deus encontraram
Recolhimento profundo.
A autora Lídia Frade dedicado ao Mosteiro de Almoster publicado do livro
FOTOS LÍDIA FRADE
ALMOSTER A MINHA FREGUESIA DE NASCIMENTO
FOTOS LÍDIA FRADE
ENTRADA PRINCIPAL DO CONVENTO
ALTAR MOR
FOTOS LÍDIA FRADE
O convento foi fundado em 1289 por D. Berengária Aires, aia da Rainha Santa Isabel e mulher de D. Rodrigo Garcia, em cumprimento do desejo testamental da sua mãe, D. Sancha Pires. As obras resultaram da iniciativa conjunta da fundadora e da Rainha Santa, tendo esta última mandado edificar o claustro e a enfermaria. Após a conclusão das obras, a rainha continuou a manifestar interesse pelo convento, deixando-lhe em testamento cerca de mil libras. A data de conclusão das obras é desconhecida, sabendo-se apenas que aquando da morte da fundadora, em 1210, aquelas ainda não tinham terminado.
Logo desde a sua fundação, o convento cisterciense assumiu uma grande importância em toda a região, como se comprova pela cobrança de dízimos e pelo recebimento de um foro de uma galinha por habitação erguida no Couto de Almoster, em vigor até à extinção. De entre as várias religiosas que aqui professaram, há a destacar D. Violante Gomes, mãe de D. António, Prior do Crato.
TEXTOS WIKIPÉDIA
MUITOS ALTARES EM TALHA DOURADA QUE ACOLHEM VÁRIAS IMAGENS MAS...TODOS JÁ COM MUITA DEGRADAÇÃO, PELOS SÉCULOS DE EXPOSIÇÃO
A PIA BATISMAL FAZ PARTE DE UMA CAPELA COM MAIS UM ALTAR EM TALHA DOURADA, A IMAGEM DESTE ALTAR TEM MUDADO CONTANDO COM O GOSTO E IDÉIAS, DAS PESSOAS EM DIVERSAS ÉPOCAS, JÁ AQUI CONHECI NOSSA SENHORA DE FATIMA
Após a extinção das ordens religiosas, em 1834, o convento foi progressivamente votado ao abandono, entrando numa fase de delapidação e de destruição do seu rico património que iria durar até quase aos meados do século XX. Ainda em 1910, a igreja foi vandalizada e roubada, tendo desaparecido azulejos, quadros e um pórtico que existiu na Casa do Capítulo. Nos anos 50 do século XX, o estado de degradação a que o conjunto chegara levou à substituição da cobertura abobadada da nave central pelo actual tecto de madeira. O órgão e a pedra de armas sobre o pórtico principal já haviam sido apeados, enquanto que o edifício anexo à igreja se encontrava transformado em vacaria. Desde então, o conjunto tem sido objecto de uma vasta intervenção de recuperação, que lhe procura conferir algumas das suas características originais.
TEXTO WIKIPÉDIA
A PIA BATISMAL FAZ PARTE DE UMA CAPELA COM MAIS UM ALTAR EM TALHA DOURADA, A IMAGEM DESTE ALTAR TEM MUDADO CONTANDO COM O GOSTO E IDÉIAS, DAS PESSOAS EM DIVERSAS ÉPOCAS, JÁ AQUI CONHECI NOSSA SENHORA DE FATIMA
FOTOS LÍDIA FRADE
O edifício foi alvo de diversas campanhas de obras ao longo dos séculos, que lhe vieram alterar a austeridade primitiva característica dos mosteiros cistercienses. Logo no século XVI, foi construído o coro por Bernardo Anes, em 1525. A lápide de Gil Eanes da Costa e da mulher, colocada na capela-mor da igreja, data de 1542. No século XVII, foi levada a cabo a campanha de colocação dos painéis de azulejaria e dos retábulos e nichos revestidos por talha dourada barroca. Ainda deste século datam a fonte da crasta e a fonte monumental do claustro (de 1625), e a porta de madeira do pórtico (executada em 1686). No século XVIII, a igreja sofreu intervenções significativas, de que resultaram os ornatos de alvenaria e os arranjos nas absides, bem como na execução do presépio.
TEXTO WIKIPÉDIA
FOTOS LÍDIA FRADE
TEXTO WIKIPÉDIA
FOTO LÍDIA FRADE
Arquitectura e ArteO conjunto conventual engloba dois claustros, encontrando-se o exterior muito arruinado. O claustro interior, designado como Claustro da Rainha Santa, corre o flanco da igreja e remonta aos princípios do século XIV. Os seus capitéis são decorados com motivos geométricos, antropomórficos e heráldicos. Na parede evidenciam-se ainda restos de três pinturas a fresco, possivelmente episódios da vida monacal dos séculos XVII ou XVIII. Neste lanço da crasta divisa-se, entre outras, a lápide seiscentista de D. Violante Gomes, a Pelicana. Neste claustro existe ainda uma fonte de embutidos rematada em pináculo, obra datada do tempo da abadessa D. Brites Mendonça. A Sala do Capítulo é corrida por um silhar de azulejos setecentistas, azuis e brancos do tipo jarras, servindo de dossel aos bancos. O pavimento desta sala é coberto por várias lajes sepulcrais de abadessas do convento.
TEXTOS E FOTOS INSERIDAS WIKIPEDIA
ESTA TORRE DO SININHO FOI UMA OBRA RECENTE COM CERCA DE QUARENTA ANOS
FOTO LÍDIA FRADE
UM PORTICO QUE SERIA FECHADO Á SECULOS ATRAZ E, QUE DAVA ENTRADA PARA A CERCA DO CONVENTO
TERRENOS QUE UM DIA ERAM PERTENÇA DO CONVENTO
FOTOS DE LÍDIA FRADE
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