segunda-feira, 7 de novembro de 2011

SOU FILHA DO RIBATEJO

GOLGÃ HOMENAGEM A MANUEL DOS SANTOS

 SOU FILHA DO RIBATEJO


SOU FILHA DO RIBATEJO
NA CHARNECA, NOROESTE
NA ESTREMADURA ME VEJO
VIM DE CLIMA BEM AGRESTE.
I
Foi ali que vim ao Mundo
Na aldeia, Ponte Celeiro
Numa noite, de Janeiro
Por ali, num vale fundo
E num madrugar profundo
A treze, azar e ensejo!
Na fazenda me revejo
Numa casinha branquinha,
De família pobrezinha,
SOU FILHA DO RIBATEJO
II
Mais velha de cinco irmãs
Quase mãe, sendo criança
Vivendo sem abundância
Sem cultivar coisas vãs
Um faz tudo, com afãs
Que em ideais, investe
Uma caprina silvestre
Crescendo saber e querer
Me formei assim mulher
NA CHARNECA, NOROESTE
III
Conheci nova o amor
No tempo, hora chegada,
Com amor concretizada,
E uma guerra em desfavor.
O ser mãe, me deu valor
Hoje, num filme revejo
Tudo o que fiz, não invejo
Corri, saltei, percorri,
Contudo jamais desisti,
NA ESTREMADURA ME VEJO.
IV
Sou soma e resultado
Do que até aqui vivi
Parar, não parte de mim!
Com amor finalizado
E algum tempo passado,
Meu caminho, se reveste
E caminhando se investe!
Meu querer, é renovação
Sou dura na decisão.
VIM DE CLIMA BEM AGRESTE.

Poema de Lídia Frade

2 comentários:

  1. Bom dia Lídia:

    Já que nascestes num clima bem agreste
    Vim aqui lhe trazer
    uma rosa para no seu jardim florescer
    regue-a com muito carinho
    que mil botões irão florescer....

    Bjks e que sua semana seja linda

    ResponderEliminar
  2. olá Loivarice
    É grande prazer vê-la por aqui!!!
    Obrigado pela rosa!!!
    1 beijinho de troca!!!
    Lídia

    ResponderEliminar