segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

PORTA DE ATAMARMA UMA DAS ENTRADAS PARA AS MURALHAS DO CASTELO DE SANTARÉM!!!


Antecedentes[editar código-fonte]

A primitiva ocupação humana de seu sítio remonta a um possível castro pré-histórico, que daria lugar a uma povoação desde o século VIII a.C.. Os Romanos atingiram o povoado desde 138 a.C., designando-o como "Scalabi Castro" ou simplesmente "Escálabis", momento em que se constituiu em importante entreposto comercial no médio curso do rio Tejo e centro administrativo da província. Posteriormente, a partir da conquista da península pelas tropas de Júlio César (90 a.C.), esta povoação passou a sediar uma guarnição militar permanente, sendo rebatizada como "Presídio Júlia (em latim: Praesidium Juliia" quando deve ter sido fortificada. A sua importância é confirmada pelo traçado da via que ligava Lisboa a Astorga, passando por Conímbriga, Cale e Bracara Augusta.

No alvorecer do século V, diante da invasão da Hispânia pelos bárbaros (Alanos, Vândalos), a povoação foi dada aSunerico (460). Os Suevos se apossaram sem grande dificuldade da povoação (529), no que foram sucedidos posteriormente, no século VII pelos Visigodos, altura em que era denominada como "Sancta Irena".

No início do século VIII, ocupada pelos Muçulmanos, que a designavam como "Chantirein" ou "Chantarim", manteve-se a sua estrutura urbana e fortaleceu-se a sua vocação agrícola, comercial e administrativa.

No contexto da Reconquista cristã da península, Santarém foi por diversas vezes alvo das investidas dos reis asturo-leoneses, época em que as suas fortificações devem ter sido sucessivamente reparadas e reforçadas pelos Muçulmanos. Entre o final do século XI e o início do século XII, a posse da praça alternou-se estes e os cristãos, ao sabor dos avanços e recuos da fronteira.

Geocache Description:


Reconquista de Santarém aos Mouros – 15 de Março de 1147



Durante aquele Inverno do ano de 1147, estando as cortes reunidas em Coimbra, uma estranha mulher pediu para ser admitida á presença de El-Rei D. Afonso Henriques, no seu paço real.

Verificando os seus companheiros, que aquela mulher pertencia á odiada raça de infiéis que dominavam o sul do território, El-Rei mandou chamar o seu fiel lugar-tenente Mem Ramires, que falava a língua árabe, para servir de intérprete.

Ouvindo o que a moura contava, perceberam que o despeito e ciúme de ter sido rejeitada pelo alcaide Cefrim, governador da cidade de Santa Iria, a tinha levado ali para denunciar aos cristãos o que sabia dos pontos fracos das defesas da cidade.

El-Rei reuniu-se então com o seu estado-maior e foi decidido enviar Mem Ramires a Santarém, disfarçado de negociante pois que devido ao seu conhecimento da língua, seria fácil inteirar-se da veracidade das informações prestadas.


O castelo medieval[editar código-fonte]

À época da Independência de Portugal, diante do avanço para o Sul das forças portuguesas sob o comando do reiD. Afonso Henriques (1112-1185), o Castelo de Santarém foi conquistado, em 15 de Março de 1147, de surpresa em um assalto noturno. Na ocasião, o soberano doou todo o direito eclesiástico da povoação à Ordem dos Templários:



"Em nome da Santíssima Trindade, Padre. Filho e Espírito Santo. Eu, D. Afonso, por graça de Deus, rei dos portugueses, começando minha jornada para o castelo, que se chama Santarém, propus em meu coração, e fiz voto, que Deus por sua misericórdia mo concedia, lhe ofereceria todo o direito eclesiástico e aos cavaleiros e mais religiosos do Templo de Salomão, que residem em Jerusalém em defensão do Santo Sepulcro, alguns dos quais me acompanharam nesta empresa. E porque o Senhor me fez tão grande mercê que deduziu a próspero fim meu desejo, portanto eu, D. Afonso, sobredito rei, com minha mulher a rainha D. Mafalda, fazemos doação aos cavaleiros nomeados de todo o direito eclesiástico de Santarém, para que o tenham e possuam, assim eles como seus sucessores, para sempre, de modo que não se entremeta nele pessoa alguma secular nem eclesiástica.Feita esta escritura no mês de abril da era de 1185 [1147 da era cristã]."1




A povoação e seu castelo encontravam-se no caminho da investida do califa almoáda Abu Ya'qub Yusuf I, sendo atacados em 1171. As forças muçulmanas, na ocasião, foram dispersadas pelas tropas de Fernando II de Leão, genro de D. Afonso Henriques, que na ocasião se encontrava em Santarém. Um novo ataque muçulmano se materializa em 1181, encontrando-se na cidade o infante D. Sancho, tendo os assaltantes recuado diante de uma contra-ofensiva dos defensores.

O alcaide de Santarém foi dos que, já em 1245, reconheceram a autoridade do Infante D. Afonso, quando este chegou a Portugal, de que fora nomeado regente em substituição ao seu irmão, D. Sancho II (1223-1248), deposto pela autoridade do Papa.

Mais tarde, em 1324, Santarém e seu castelo se colocaram a favor de outro Infante D. Afonso, este filho de D. Dinis(1279-1325), quando este se revoltou contra o seu pai. Dominada a revolta pelas forças do monarca, este aqui viria a falecer, a 7 de Janeiro de 1325.






Este quando voltou, relatou ao rei que seria fácil tomar a cidade, subindo pelas muralhas pois que as sentinelas dormiam no seu posto, confiantes na segurança proporcionada por essa fortaleza que consideravam inexpugnável.

Tomada a decisão e ultimados os preparativos, puseram-se a caminho viajando de noite para que aos mouros não chegassem notícias de seus planos e se precavessem e no último acampamento já próximo da cidade, nos arredores de Pernes, é que El-Rei revelou a todos, os seus desígnios apenas conhecidos de um pequeno número dos seus mais íntimos conselheiros.







ENTRE ESCADINHAS  




 E VIELAS ESTREITINHAS, SANTARÉM NUM POUCO DE HISTÓRIA
.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Santarém

E ARLETE PIEDADE EM PORTA DE ATAMARMA!!!

FOTOS DE LÍDIA FRADE

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