FOTOS DE LÍDIA FRADE
FOTOGRAFIAS **** USOS E COSTUMES **** ARTIGOS DE OPINIÃO **** POESIA RIBATEJANA **** CANÇÕES DE RECOLHAS ANTIGAS!!!!
domingo, 29 de novembro de 2020
PASSEANDO PELAS COLINAS DE SANTARÉM!!!
FOTOS DE LÍDIA FRADE
segunda-feira, 2 de novembro de 2020
A MINHA SIMPLES HOMENAGEM AO GRANDE RIBATEJANO!!! BERNARDO SANTARENO!!!
Bernardo Santareno
Foram talhadas, do mesmo pão,
As obras de Santareno
Ele assim disse, sem confusão
Em diálogo, pouco ameno
Foi pão, que o diabo amassou
Pois nada nele foi sereno!
Foi poeta das verdades, Das duras realidades
Com que a vida o confrontou
Foi dramaturgo convicto
Não querido… nem bem visto
Na sua escrita, que amou. Foi de inquietação total
Sofreu na pele, esse mal, E seu saber, foi muito além
De um simples médico, Em Santarém.
Deu ao Mundo, o seu saber, Ó gentes do meu País
E deu-se ao mar, no seu querer, Por lhe faltar a Raiz.
Como médico, ou pescador,
Entre cada vaga, escreveu sonhos
Entre cada sonho, escreveu a dor
E em cada cena, escreveu a vida
E em cada vida, mais dor, que amor.
Foi sua arte! A cultura intemporal.
Pela sua dor sentida, De incompreensão irracional
Chegou a raiva… o cansaço,
Entre o seu querer, e os nãos,
Da recusa Nacional.
Desistindo… chegou a morte
Acabando assim o frenesim,
De um artista, de um escritor
Bernardo Santareno
Fez descansar os tormentos
De um dramaturgo, infernal!
Poema de Lídia Frade
quinta-feira, 8 de outubro de 2020
ERVA CIDREIRA
Ó erva cidreira que, estás na varanda
Quanto mais te rego, mais cresces p,ra banda.
Mais cresces p,ra banda, mais a erva cheira
Ó erva ó erva, ó erva cidreira.
Sou uma moça completa, na maior força de amar,
Meu amor não me falseis, não me andes a falsear.
Não me andes a falsear, meu amor a toda a hora
Meia volta troca o par, olha adeus que eu vou me embora.
Ó erva cidreira que, estás no alpendre
Quanto mais te rego, mais a folha pende.
Mais a folha pende, mais a erva cheira
Ó erva ó erva, ó erva cidreira.
Sou uma moça completa, na maior força de amar
Meu amor não me falseis, não me andes a falsear.
Não me andes a falsear, meu amor a toda a hora
Meia volta troca o par, olha adeus que eu vou me embora.
Ó erva cidreira que, estás no jardim
Quanto mais te rego, mais cresces p,ra mim
Mais cresces p,ra mim, mais a erva cheira
Ó erva ó erva, ó erva cidreira.
Sou uma moça completa, na maior força de amar
Meu amor não me falseis, não me andes a falsear
Não me andes a falsear, meu amor a toda a hora
Meia volta troca o par, olha adeus que eu vou me embora.
recolha de Atalaia Almoster Santarém
as danças de roda da minha juventude, quando no carnaval ou nos Santos populares, á volta da fogueira
cantava mos e dançava mos, nos largos, nas ruas, nas estradas onde fosse possível, apenas cantando e dançando, sem musica, rapazes e raparigas.
São estas as recordações que quero aqui deixar registadas!
do cancioneiro Ribatejano
de Lídia Frade
sábado, 11 de julho de 2020
ALGUNS CÉUS DE PORTUGAL
O QUASE PÔR DE SOL NA MINHA RUA DA ALDEIA
O QUASE PÔR DO SOL NA MINHA ALDEIA
AMANHECER DE INVERNO, NA MINHA ALDEIA
SOB O CÉU DA MINHA CASA
CREPÚSCULO DO MEU JARDIM
AMANHECER EM LISBOA
CREPÚSCULO NA MINHA ALDEIA
EM CONTRA POENTE NA MINHA ALDEIA
FIM DE TARDE NO MEU JARDIM
FIM DE TARDE NO MEU JARDIM
quinta-feira, 18 de junho de 2020
IGREJA DE SANTA MARIA DE ALMOSTER!!!
TEXTOS E POEMAS LÍDIA FRADE