quinta-feira, 8 de outubro de 2020


foto google

 

ERVA CIDREIRA

Ó erva cidreira que, estás na varanda

Quanto mais te rego, mais cresces p,ra banda.

 

Mais cresces p,ra banda, mais a erva cheira

Ó erva ó erva, ó erva cidreira.

 

Sou uma moça completa, na maior força de amar,

Meu amor não me falseis, não me andes a falsear.

 

Não me andes a falsear, meu amor a toda a hora

Meia volta troca o par, olha adeus que eu vou me embora.

 

Ó erva cidreira que, estás no alpendre

Quanto mais te rego, mais a folha pende.

 

Mais a folha pende, mais a erva cheira

Ó erva ó erva, ó erva cidreira.

 

Sou uma moça completa, na maior força de amar

Meu amor não me falseis, não me andes a falsear.

Não me andes a falsear, meu amor a toda a hora

Meia volta  troca o par, olha adeus que eu vou me embora.

 

Ó erva cidreira que, estás no jardim

Quanto mais te rego, mais cresces p,ra mim

Mais cresces p,ra mim, mais a erva cheira

Ó erva ó erva, ó erva cidreira.

 

Sou uma moça completa, na maior força de amar

Meu amor não me falseis, não me andes a falsear

Não me andes a falsear, meu amor a toda a hora

Meia volta troca o par, olha adeus que eu vou me embora.


recolha de Atalaia Almoster Santarém

as danças de roda da minha juventude, quando no carnaval ou nos Santos populares, á volta da fogueira

cantava mos e dançava mos, nos largos, nas ruas, nas estradas onde fosse possível, apenas cantando e dançando, sem musica, rapazes e raparigas.

São estas as recordações que quero aqui deixar registadas!

do cancioneiro Ribatejano

de Lídia Frade