domingo, 29 de março de 2015

PÁSCOA FELIZ E REPLETA DE COISAS BOAS******** PARA TODOS OS AMIGOS E NÃO SÓ!!!!


BOAS FESTAS E PÁSCOA FELIZ

BEIJINHOS LÍDIA FRADE

sexta-feira, 20 de março de 2015

O RIO ALVIELA DESDE A NASCENTE ATÉ PERNES******* É AQUI NO MOUCHÃO DE PERNES QUE CAIEM ESTAS QUEDAS DE ÁGUA!!!







Opinião Vicente Batalha – O MOUCHÃO E AS QUEDAS DE ÁGUA DE PERNES




Durante as duas últimas décadas, perdi a conta aos vários textos de opinião, que escrevi, sobre o Alviela, onde avultam, como figuras maiores, o Mouchão e as Quedas de Água. Neste ano, comemorou-se o Centenário da Hidroeléctrica de Pernes (1913-2013). Este aproveitamento pioneiro das águas do Alviela, gerou a electricidade, que havia de permitir que a vila de Pernes tivesse luz, duas décadas antes da sede do concelho, a cidade de Santarém. A decisão da família Schiappa Theriaga, que marcou a história de Pernes, no alvorecer do século XX, foi um acto de clarividência, desenvolvimento e progresso, que contrasta com a inércia e o imobilismo que, infelizmente, caracterizam os dias de hoje. A propósito, o Professor Doutor Martinho Vicente Rodrigues escreveu “A Hidroeléctrica na História de Pernes”, livro apresentado, a 25 de Maio último, numa edição da Junta de Freguesia. A História de Pernes, desde tempos imemoriais, passa por aqui, pelo Alviela e pela Ribeira.


É D. Afonso Henriques, que, em 1165, doa a Gualdim Pais e à Ordem dos Templários oito moinhos na Ribeira de Pernes, nos açudes de Trouvede e do Alviela, e este é o primeiro registo escrito, sobre os moinhos de Pernes. Também, o denominado Moinho Manuelino de Pernes, situa-se na Ribeira, junto ao Rio Alviela, e faz parte de um conjunto de moinhos hidráulicos e azenhas do séc. XII. A sua estrutura primitiva foi reconstruída em finais do séc. XV, e em 1497 regista-se a utilização do moinho como habitação de recreio do Conde de Abrantes, para cujo efeito foi adaptado o piso superior. Essa utilização fica bem patente nas três janelas do andar nobre, com molduras Manuelino-Mudéjares de verga recortada, maineladas (a da fachada sul hoje sem mainel), que constituem os mais significativos elementos arquitectónicos do imóvel (Fonte: IPPAR 1997). Permita-me o leitor, um parêntesis pessoal: neste moinho, que, em 1911, foi arrendado por meu avô, Vicente Flor, nasceu, em 1919, minha mãe, Aldora da Conceição Flor, e ali, brinquei, na minha infância. Pertence hoje á Santa Casa da Misericórdia de Pernes. Continuemos a viagem pela história: no século XIX, as lutas entre liberais e miguelistas, trouxeram os moinhos de Pernes a primeiro plano, um complexo molinheiro único, nas margens direita e esquerda do Alviela, pois o seu domínio garantia o abastecimento aos exércitos, ora, de um lado, ora, do outro. A 29 de Janeiro de 1834, a Batalha de Pernes, no sítio que passou a ser denominado Saldanha, em homenagem ao Marechal vencedor, foi o princípio do fim de D. Miguel, que pouco depois se refugiou em Évora-Monte, onde veio a assinar a sua capitulação. É natural, que Camões, quando de visita ao seu amigo e admirador, D. Gonçalo Coutinho, a Vaqueiros, tenha percorrido as margens do Alviela, e olhado, as suas águas cristalinas, que, mais tarde, foram cantadas por Bocage: “Lá, onde em fofa espuma se despenha o gárrulo Alviela transparente, de alcantilada ruinosa penha… “ Chegados à década de 50, do século XX, António Inácio da Silva Nobre, presidente da junta de freguesia de Pernes, decidiu avançar com o arranjo do Mouchão de Pernes: em 1952, a construção de uma ponte de acesso e uma Casa de Chá, que foi inaugurada com pompa e circunstância, a 15 de Agosto de 1953, com artistas nacionais de variedades, e copo de água servida pela distinta Pastelaria Abidis de Santarém, como “O Correio do Ribatejo” noticiou, pela pena do seu ilustre director, Dr. Virgílio Arruda. Foi uma época de oiro, em que, durante anos, Pernes, o concelho e a região disfrutaram de uma Sala de Visitas, aprazível e de qualidade, centro da vida social e recreativa.


É esta herança histórica, económica e cultural, que projecta, dá corpo e sustentação, à beleza natural e ambiental, do Mouchão de Pernes e das suas Quedas de Água, que se despenham de catorze metros de altura, sítio único, de excelência, de que, o concelho, a região e o país se deviam orgulhar. E tudo isto, infelizmente, tem passado ao lado, quer, dos sucessivos, governos, quer, da administração central e local. Na noite de 28 de Dezembro de 2009, ruiu o paredão central do Mouchão de Pernes, arrastado pela cheia, e por uma conjugação de factores, em especial, a incúria dos responsáveis, a todos os níveis, que alertados, para a grave situação de risco, ao longo de quase década e meia, pouco ou nada fizeram. As obras de requalificação, da responsabilidade da Administração Central/INAG/ARH/Agência do Ambiente, acabaram por ser continuadas, agora, quase quatro anos passados, com a reposição do paredão central. Mas, pasme-se, ainda há elementos em falta, nomeadamente, a ponte pedonal de acesso ao Mouchão Parque, do lado nascente. Este processo causa perplexidade e indignação, e denota, inércia e imobilismo, já referidos, para além de, insensibilidade, incultura, e ignorância. Em suma, uma injustiça de todo o tamanho! Depois de muitas insistências, no mandato passado, a Câmara de Santarém tem concluído um estudo prévio, para a requalificação do Mouchão Parque, que já foi apresentado aos eleitos locais, e mereceu a sua aprovação. Trata-se de um estudo moderno e arrojado, concebido em época de crise, com vista ao futuro, pelo que, consequentemente, está em desenvolvimento o projecto respectivo. Acaba de iniciar-se um novo mandato autárquico, e a requalificação do Mouchão Parque de Pernes e das Quedas de Água do Alviela continua a ser uma prioridade das prioridades. É este, o tempo certo, para reparar injustiças de décadas, e a Câmara de Santarém tem uma excelente oportunidade de passar das palavras, de solidariedade e compreensão, aos actos, de cumprir, fazer, rentabilizar. Em causa, contas antigas, nos domínios de, ambiente, cultura, economia, turismo e lazer. Pernes, com o seu Mouchão, as suas Quedas da Água, o seu património, e equipamentos, tem tudo isso para oferecer, e rentabilizar. Já chega, de continuar numa espiral justificativa, em busca do tempo perdido. Agora, há que cumprir o tempo, o nosso tempo. No século XXI, após tanta degradação, tantos incumprimentos e expectativas, a pergunta, que se impõe: que futuro, para esta jóia da coroa?!


CORREIO DO RIBATEJO


ÁGUA SALTITANTE AO NATURAL


AS IMAGENS FALAM POR SI


ESTE É O RIO ALVIELA QUE AQUI SE DIVIDE EM DOIS LADEANDO O PARQUE QUE DEPOIS DAS QUEDAS DE ÁGUA SE VOLTA A JUNTAR .


AS TRÊS QUEDAS DE ÁGUA NA IMAGEM 


 ESTAS VERDURAS NA MINHA TERRA CHAMA-SE RABAÇAS É DA FAMÍLIA DOS AGRIÕES SELVAGENS E IGUALMENTE COMESTÍVEIS.




O PARQUE UM POUCO ABANDONADO QUE PODERIA SER UM LOCAL BEM APRAZÍVEL MAS QUE NEM UM ACESSO DIGNO TEM!!!

FOTOS DE LÍDIA FRADE. 

quinta-feira, 12 de março de 2015

NASCENTE DO RIO ALVIELA PELOS CAMINHOS DO RIBATEJO

 AQUI POR BAIXO DESTES PEDREGULHOS NASCE O RIO ALVIELA QUE DÁ NOME AO AQUEDUTO DO ALVIELA Á SUA CAPTAÇÃO DE ÁGUAS E QUE SE ESTENDE DO INTERIOR DO RIBATEJO ATÉ LÍSBOA


A PARTIR DESTA PASSAGEM E DA CAPTAÇÃO DE ÁGUA APARECE O ALVIELA PARA A SUPERFÍCIE FAZENDO AQUI A NASCENTE DO RIO QUE VAI DESAGUAR POR SUA VEZ NO RIO TEJO SENDO UM DOS SEUS AFLUENTES

DESDE A NASCENTE ACOMPANHANDO UM BONITO PARQUE SE ESTENDE UMA PRAIA FLUVIAL QUE EM TEMPO DE VERÃO TEM MUITA AFLUÊNCIA 


A Companhia das Águas Livres foi criada em 1855 e legalizada por decreto em 2 de Abril de 1868. Segue-se a inspecção das águas da nascente pelo hidrogeólogo francês Mr. Richard, que aprova a qualidade e quantidade. Fizeram-se estudos e traçados, a decisão veio por portaria de 3 de Outubro de 1871, tendo-se adoptado o projecto de aqueduto quase paralelo ao Alviela passando por Pernes, seguindo por Vale de Lobos, Almoster, Vale da Ameixoeira, Ota, Alenquer, Vila Franca de Xira, Alhandra, Póvoa, Sacavém, onde atravessa o Rio pela Ponte em Arco, depois pelos Olivais, Chelas, Xabregas, e chega a Lisboa á antiga cerca do Convento dos Frades Barbadinhos, com cerca de 114 quilómetros de extensão, o maior de Portugal. O começo das obras deu-se em 28-de Dezembro de 1871, sendo a obra dividida em secções, cerca de 25 quilómetros cada. Durante nove anos, alem de centenas de operários, trabalharam os engenheiros Paiva Couceiro, Joaquim Sousa Gomes, João de Carvalho, Frederico Howel, Eugénio da Silva, Torquato de Lemos, António Cluny, Jaime Larcher e Miguel Pais. O Aqueduto tem 94 túneis, 110 pontes em arcádia artística e 51 Casas de Sifão, meia centena de dasaguadouros. Tem forma elíptica com largura de 1.30 m. É de alvenaria calcária com argamassa hidráulica feita em Pozzolana dos Açores (terra vulcânica que misturada com calcário, endurece em contacto com a água). Os sifões são formados por tubos em ferro fundido de 1 m de diâmetro e 22cms de espessura. A inauguração do Aqueduto, com a chegada a Lisboa das águas do Alviela, aconteceu a 3 de Outubro de 1880 com a presença de Rei D. Luis, Ministros, Engenheiros e muitas personalidades.



















FOTOS DE LÍDIA FRADE

PESQUISA JUNTA DE FREGUESIA DE PERNES

sexta-feira, 6 de março de 2015

TASQUINHAS DE RIO MAIOR***** PELOS CAMINHOS DO RIBATEJO

SEGUNDA-FEIRA SAÍDA DE LISBOA RUMO A RIO MAIOR PARA UM JANTAR NAS TASQUINHAS 

NÃO SE PAGAVA ENTRADA POR SER SEGUNDA-FEIRA, ASSIM SAIU-NOS O JANTAR MAIS BARATO


TENTAMOS ESCOLHER ALGO MAIS REGIONAL QUE NÃO COMEMOS NO DIA A DIA
AQUI MOLHINHOS COM FEIJÃO BRANCO

ESTE ENSOPADO DE ENGUIAS, UM POUCO MAGRINHAS PARA O MEU GOSTO, MAS ESTAVA MUITO SABOROSO


A BANDA NA SUA EXIBIÇÃO ESTAVA MUITO BEM 

SÓ O SOM EM AMBIENTE FECHADO ERA DEMAIS, 
SEGUIMOS COM UMA VOLTINHA DE VISITA ÁS EXPOSIÇÕES

A DIVERSÃO ESTAVA NA RUA


VINTE E TRÊS HORAS A CAMINHO DA NOSSA CASINHA DO RIBATEJO NA FREGUESIA DE ALMOSTER SANTARÉM PARA UMA NOITE BEM DORMIDA E DE RECUPERAÇÃO, PELO MENOS ERA ESSA A INTENÇÃO!!!


PELOS CAMINHOS DO RIBATEJO TEXTO E FOTOS DE LÍDIA FRADE,