quinta-feira, 28 de junho de 2012

NUM PASSEIO AO FIM DA TARDE!!!

NUM DOS MEUS MOMENTOS DE PASSEIOS, DE RECONHECIMENTOS POR LOCAIS JÁ CONHECIDOS, MAS NÃO POR MIM PERCORRIDOS À MUITO, FUI FOTOGRAFANDO, FUI RECOLHENDO IMAGENS!!!
AQUI A DESCIDA DA POVOA DA ISENTA PARA A PONTE DO CELEIRO, ANTES APENAS TERRA BATIDA RASGADA PELAS CHUVAS DE INVERNO!!!
HOJE O ASFALTO ALCATROADO NOS PROPORCIONA UM PASSEIO CALMO, DE CARRO, EM FIM DE TARDE.
AO FUNDO JÁ SE VÊ A GRANDE CHAMINÉ, DO QUE FOI À CINQUENTA E QUARENTA ANOS, UMA FABRICA DE TIJOLO, QUE DEU TRABALHO A MUITAS PESSOAS DOS ARREDORES!!! 
MUITAS LEMBRANÇAS ENTRE MONTES E VALES, NA TERRA QUE ME VIU NASCER!!!


JÁ MULHER, JÁ MÃE DE FAMÍLIA, MINHA VIDA CONTINUOU LIGADA A ESTA FABRICA DE TIJOLO, EM PLENA LABORAÇÃO, JÁ NÃO POR SER A MINHA TERRA NATAL, MAS PORQUE A VIDA DE OUTRAS PESSOAS QUE AQUI TRABALHARAM, FIZERAM PARTE DA MINHA VIDA!!!


HOJE É ISTO TUDO O QUE RESTA, DO QUE FOI POR AQUI A VIDA E O SUSTENTO DE MUITAS FAMÍLIAS, DE PÉ APENAS A CHAMINÉ DO FORNO, OS RESTOS SÓ DECADÊNCIA.
 OUTRORA PERTENÇA DA FREGUESIA DE ALMOSTER, HOJE É FREGUESIA DA POVOA DA ISENTA, SENDO NO LUGAR DA PONTE DO CELEIRO!!!
TUDO O QUE RESTA DAS GRANDES VIDAS, DOS RICOS DA TERRA!!!


FOTOS E TEXTOS DE RECORDAÇÕES!!!
LÍDIA FRADE





sexta-feira, 22 de junho de 2012

O PÉ DE FEIJOEIRO RODRIGO E A AVÓ JÚ!!!


AQUI NA MINHA CASINHA DO RIBATEJO, NA MINHA HORTINHA DO QUINTAL, OLHANDO OS MEUS FEIJOEIROS, VI QUE TINHA AQUI UMA HISTÓRIA PARA CONTAR, RESOLVI FAZER UMA ADAPTAÇÃO, DE UM CONTO TRADICIONAL INGLÊS!!!

HERÓI PARA A HISTÓRIA JÁ TINHA, O MEU NETINHO RODRIGO, SEGUNDA PERSONAGEM TAMBÉM, A AVÓ JÚ!!!

ASSIM NASCEU A HISTÓRIA.... ERA UMA VEZ!!!

NUMA ALDEIA CHAMADA ATALAIA DE ALMOSTER, NO RIBATEJO!!!

O PÉ DE FEIJOEIRO RODRIGO E A AVÓ JÚ!!!

OS MEUS FEIJOEIROS NA HORTINHA DO QUINTAL

 O PÉ DE FEIJOEIRO RODRIGO E A AVÓ JÚ

Na casinha pobrezinha
Onde vivia a avó velhinha
Havia um quintal florido
Onde brincava o Rodrigo
Se, a avó velhinha visitava,
Se lá dormia, e até sonhava!
Com um burrinho no palheiro,
Que tratava, com legumes do canteiro.
No seu sonho, adoeceu a avó!
E como tratar da doença?
Sem dinheiro, era um dó!
Pensou vender o burrinho,
Mas era o seu amiguinho,
Ficou triste só de pensar,
Puxou-lhe assim pela corda
Sem saber bem, como fazer
Rodrigo, levou o burrinho a pastar.
Encontrou um bom velhinho
Ali mesmo no caminho
Que logo assim, lhe foi falar
E quis saber ao perguntar
O que o estava, a entristecer?
Rodrigo então lhe explicou
Que iria precisar, do seu burrinho vender!
O velhinho, quis ajudar
Pronto se ofereceu, para guardar
O seu burrinho a pastar,
Disse-lhe então, volta a casa da avozinha,
Leva no bolço, estas sementes
E antes do anoitecer,
Semeia-as, no teu quintal,
Descansas a noite, na tua caminha
Só quando o dia alvorecer
Receberás um sinal
De um caminho a percorrer.
Rodriguinho assim o fez,
Sem hesitar um momento.
No horizonte a desaparecer,
 Já o sol ia fugindo,
Com a avó Jú no pensamento
Correu sempre até poder
Deitou na terra as sementes
E com cansaço e desalento
No escuro da noite esperou
Adormeceu e sonhou.
Ia nascendo um novo dia
No seu sonho adormecido
Num sobressalto pulou
E correndo foi ao quintal
Com muita surpresa olhou
Seus pés de feijão, em espiral
Reforçados, enrolados,
Flores e ramos, em torneados
Subindo em escada, entrelaçados
Rodriguinho nem pensou
Subiu na escada e pulou
Procurando a solução
Sempre olhando para o céu
Esquecendo a distância do chão
Subindo agarrado ao feijão.
E logo nas nuvens chegou
Nas fofinhas se sentou
Olhou… e que viu então?!
Um gigante brigão gritava
E uma galinha açoitava
Pois queria o ovo, esperado
Seria um ovo dourado
Para em seu tesouro guardar,
Mas a galinha fugiu
Entre nuvens, escapuliu
E o Rodrigo, feliz lhe acudiu.
Entre nuvens se deitou
Com a galinha que agarrou
Bem junto do seu coração
Se aconchegaram de tal jeito
Com a galinha contra o peito
A nuvem pousou-os no chão.
Mas quando o Rodrigo olhou,
Das nuvens, o gigante espreitou
Mas pouco, já havia a fazer,
Com a ajuda do velhinho
O feijoeiro cortou!
A galinha se ajeitou
E muito feliz se aninhou
Largando o ovo dourado
Que seria a salvação
Da avozinha, que ali doente
Esperava a solução
Oferecida num feijão.
Com a venda de um ovo dourado
Valendo mais que um burrinho
Que transportava o velhinho,
Que seguia o seu caminho.
Com a solução encontrada
Já a avozinha tratada
A história está acabada.
Assim acordou o Rodrigo
Que dormia aconchegado,
De um sonho mais que agitado!
Que a correr, foi ao quintal,
Para ver seu sonho acordado,
O feijoeiro não foi cortado!
Estava cheio de feijão!
E bem lindo por sinal!
Mas acaba aqui a história,
E não acabou nada mal!

ADAPTAÇÃO de
LÍDIA FRADE
FOTOS COMPOSIÇÃO E POEMA LÍDIA FRADE 

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
.
João e o pé de feijão é um conto de fadas de origem inglesa. A versão conhecida mais antiga é a de Benjamin Tabart, publicada em 1807 e popularizada por Joseph Jacobs em 1890, com a publicação de English Fairy Tales.
  


quarta-feira, 13 de junho de 2012

O COMBOIO DO CARVÃO MINERAL DE RIO MAIOR

PONTE DO CELEIRO, A ALDEIA DE QUE VOS FALO, A ALDEIA ONDE NASCI, AQUI COMEÇA, PELA PLACA COLOCADA DEPOIS DA PASSAGEM DA PONTE, E ERA AQUI PERTO TAMBÉM QUE ESTAVA A CASA DO GUARDA DA PASSAGEM DE NÍVEL !!!


ESTA PLACA INDICA UMA ESTRADA LATERAL À RIBEIRA DA ASSECA, QUE PASSA AQUI NA PONTE DO CELEIRO E QUE NOS DIZ TER PASSADO ALI A LINHA FÉRREA DE VOS FALO!!!
ESTRADA DO CAMINHO DE FERRO!!!

A PONTE SOBRE A RIBEIRA DA  ASSECA, JUNTO DO SITIO DA LINHA FÉRREA, E QUE PENSO TER DADO O NOME A ESTA ALDEIA, POIS AQUI LOGO JUNTO EXISTIRIAM UNS CELEIROS, EM TEMPOS IDOS!!!
LOGO NA SAÍDA DA PONTE O BRASÃO OU SÍMBOLO DA FREGUESIA DE S. NICOLAU DE SANTARÉM, À QUAL JÁ PERTENCE A PARTIR DO LOCAL, CIDADE QUE FICA A CERCA DE 10 KM  
DO LADO DE CÁ PERTENCE À JUNTA DE FREGUESIA DA POVOA DA ISENTA!!!



O COMBOIO DO CARVÃO MINERAL


Ali, na Ponte do Celeiro, aldeia pequena e muito dispersa, onde cada casa era e tinha sido construída, aqui, ali, além, em pequenos ou maiores terrenos, a que chamavam a fazenda, entre vales, montes, e cabeços, onde o vizinho mais próximo poderia morar a cinquenta, cem, quinhentos, ou mil metros.



Ali passa uma estrada municipal, que liga também, Santarém a Rio Maior, contudo na época dos anos cinquenta, em que estou a centrar esta história, onde eram pouquíssimos os carros particulares, passavam as carreiras do Vinagre, com horários fixos, as grandes camionetas de carga, que transportavam a pedra das muitas pedreiras existentes na Freguesia de Almoster, algumas motos, e a maioria do tráfego era de bicicletas, pois era o transporte para os homens tido como mais acessível.


Muito interessante na época, as mulheres da aldeia, até das bicicletas tinham medo, era o medo de serem atropeladas, o que na verdade poderia acontecer, se não houvesse os devidos cuidados.

Todos os rapazes novos da época, iam aprender um ofício, uma profissão, o povo não estudava, trabalhava, a equivalência de um canudo era aprender com os mestres a arte de um trabalho, até se dizia que um bom mecânico, carpinteiro, pedreiro, sapateiro, calceteiro, padeiro, que exercesse bem a sua profissão, era um bom artista.

Onde havia mais trabalho, mais mestres, oficinas, era sem dúvida na cidade, então era ver os rapazes todas as manhãs, fazendo corridas de bicicletas até Santarém, e a Ponte do Celeiro era a meio caminho, para além de ficar já no percurso, num final de algumas descidas até à ponte, que os ciclistas mais radicais aproveitavam para quase voar, parecendo pássaros descendo as ladeiras, em cima das bicicletas.

Até os dias de hoje, as centenas ou milhares de pessoas que passam na sua movimentação diária, não conhecem a aldeia da Ponte do Celeiro.

Isto porque, na beira da estrada 365, poucas pessoas fizeram a sua casa, apenas meia dúzia de pessoas assim o fizeram, o que leva a querer que o lugar é só aquilo que se vê, não o sendo na realidade, embora seja sem dúvida uma aldeia pouca populacional.

Nos anos cinquenta, ainda se fazia a extração de carvão mineral das minas de Rio Maior, assim a linha do comboio p
or onde eram transportados os vagões de carvão, desde a mina da sua extração - até à Linha do Norte, aos caminhos de ferro que ficam no Vale de Santarém, ou melhor, num cais de embarque perto da Ponte da Asseca,  - passava ali na Ponte do Celeiro, ao início e fim do dia, e aí vivia uma família que eram os guardas da linha, que levantavam a bandeirinha na passagem do comboio.

O comboio fazia-se anunciar com um estrondoso e sonoro apito rouco, que ecoava pelos vales, chegando até aos mais altos cabeços, e toda a gente o ouvia.

Havia ali um costume entre as mulheres da aldeia, algumas iam para a linha apanhar as bolas do carvão, que caiam dos vagões pelo caminho, ficando pouco a pouco espalhadas ao longo da linha, era para se aquecerem no Inverno, e para fazer a comida, por vezes até levavam as crianças, que iam de boa vontade, não havia a exploração infantil, havia sim, o incutir das responsabilidades da vida, das suas necessidades, e como se dizia na gíria popular: o trabalho do menino é pouco, mas quem o perde é louco.

Assim pensando e agindo, lá ia um grupo de mulheres algumas crianças, umas sacas debaixo do braço, e um sachinho para descavar na terra, algumas bolas que se iam enterrando, pouco a pouco, iam juntando um talego que pudessem carregar na cabeça de volta até casa, já que aquele carvão era bem mais pesado do que o carvão de madeira ardida.

Quando se ouvia o comboio todo o grupo se afastava da linha, não fosse o diabo tecê-las, depois conseguido o objetivo do grupo lá voltavam a subir até ao cabeço de Almodolim, local onde morava aquele grupo de apanhadoras de carvão vegetal, uma das suas fontes de energia, para algumas pessoas fazerem a comida ou porem a arder na braseira.

Para a braseira qualquer pessoa saberia colocar e acender, e pensarão agora, “mas esse carvão é tóxico”, seria, na verdade, mas as casas na aldeia nos anos cinquenta, não eram forradas, eram telha vã como se dizia, se houvesse numa casa de família uma ou duas casas forradas a madeira, seria só o quarto, ou a casa de fora como se dizia, e isso eram divisões onde só se ia para se deitarem ou passarem, uma vez por dia, as braseiras ficavam pelas cozinhas, onde se fazia o serão.

Para fazer a comida, tinham inventado um género de fogão muito próprio que nunca vi em outra utilização, seria por exemplo uma lata de dez ou quinze litros, preenchida com barro por dentro, todo na sua volta, deixando um largo buraco no meio, e até ao cimo da lata, com uma abertura lateral em baixo, tipo uma boca de forno.

Era por essa boca que se acendia o carvão, e sairiam as cinzas, carvão esse, que era colocado dentro do espaço redondo no meio, uma vez já a arder, e em cima do carvão incandescente, que se via a arder na boca da lata, ou do fogareiro de carvão como lhe chamavam, colocava-se a panela para cozinhar a sopa, a tomatada, as couves com batatas e bacalhau, se houvesse, ou até o café de mistura fervido na cafeteira, e acompanhante, ou base de qualquer pequeno almoço.

Este era um comboio com história, para além do minério tem ainda algo mais para acrescentar, não tão interessante quanto a apanha do carvão que servia como um bem de ajuda familiar, mas outra ligação a esta aldeia ficou registada por largos anos, bem menos interessante.

Uma das residentes naturais da Ponte do Celeiro era a tia Helena, uma velhinha já muito curvadinha, agarrada a um pauzinho, que a acompanhava sempre, da casa onde vivia com o filho e mais familiares chegados, na difícil vida dos anos cinquenta, os velhinhos não tinham centros de dia, não tinham lares de idosos, e cada um vivia como podia com o pouco que todas as famílias tinham.

A tia Helena gostava ainda de cuidar da horta da família, e enquanto podia andar, ainda que muitas já fossem as suas dificuldades, não deixava de ir, cultivar, regar, arrancar ervas daninhas, e até apanhar os legumes que dentro das suas possibilidades, levaria até casa.

Era assim regularmente e era assim que lá passava uma grande parte do seu dia, fazendo com as suas poucas posses, lentamente, o que seria preciso para ter onde apanhar as suas verduras, a grande base para o seu sustento, lembrando ainda que, na época não havia reformas nem subsídios, nem ajudas alimentares para famílias carenciadas, e nas aldeias muitas pessoas viviam sem dinheiro, comendo apenas o que a terra criava.

Talvez por isso mesmo, talvez porque já era difícil carregar o fardo pesado dos anos, para a sua estrutura física, talvez porque já precisava mais de ter quem olhasse e cuidasse de si própria, mais ainda, do que ela já sem forças, ter de cuidar ainda dos outros, certo é que, a tia Helena encontrou uma solução para todos os males da vida.
Possivelmente, seria uma situação já muito pensada por ela, a solução estava à vista, e era fácil para ela, de a concretizar.

Num desses dia em que saiu de casa para a horta, nada faria prever o que lhe ia na cabeça, tudo estaria certo, o caminho para a horta, a conversa com quem se cruzou pelo caminho, até o seu trabalho normal da rega da horta estava perfeito, mas a hora estava a chegar, o comboio ia passar, viria carregado, de Rio Maior para a Ponte de Asseca, como de costume.

A tia Helena não tinha relógio, mas sabia pela altura do sol, quando as sombras iam chegando no sítio mais ou menos certo, comandadas pelo sol - eram horas do comboio ir chegando.

Ela estaria atenta, estava já tudo programado na sua cabeça, os seus olhos cansados já teriam olhado as sombras que avançavam, tantas vezes nessa tarde, ao longe, ecoando pelos vales entre montes sobranceiros, alguém ouviria o comboio, a tia Helena também o ouviu, desceu até à linha, o bater nos carris, mesmo na sua pouca velocidade, já diria que estava perto.

Na saída de uma curva, o comboio chiou, travou, tentou parar, mas não conseguiu no tempo certo, na distância precisa e necessária, a tia Helena estava lá, deitada, atravessando-se como se fosse uma chulipa, mas na versão contrária, não suportava o carril, era o carril que apoiava o seu pescoço, tudo terminou ali.

PAZ À TIA HELENA!!!

A vida tem de tudo, o lado simples e romântico, também o duro, triste ou macabro, mas é vida, e a vida tem morte.


Por mais alguns anos o comboio continuou a passar, enquanto fez sentido a extração do tal carvão, depois tudo acabou, o guarda da passagem de nível que levantava a bandeirinha, quando o comboio passava, foi-se embora, como tudo começa, tudo acaba, seja lá quando for, a minha história também acaba aqui, mas ainda tenho de dizer que naqueles últimos anos, o comboio, ali, ficou com um novo nome, e peço desculpa pela dureza da escrita em linguagem da aldeia: o 'mata-velhas'. 

LÍDIA FRADE


quarta-feira, 6 de junho de 2012

PRAÇA DE TOUROS.......... MONUMENTAL CELESTINO GRAÇA!!!


Monumental Celestino Graça


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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A Monumental Celestino Graça é o nome da praça de touros de Santarém.
Com lotação para 13 500 pessoas, é a maior praça de touros de Portugal.
A Praça começou a ser construída a 10 de Janeiro de 1964, sendo inaugurada a 7 de Junho de 1964, com a realização de uma «corrida à antiga portuguesa», com a lotação completamente esgotada, e com a presença do então Presidente da República, Almirante Américo Tomaz e sua esposa.

Actualmente estuda-se a possibilidade de construção de uma nova Praça, de características polivalentes, dimensionada à realidade actual da «Festa» e com uma localização mais adequada.
MONUMENTAL CELESTINO GRAÇA
PRAÇA DE TOUROS DE SANTARÉM

A primeira vez que vi uma corrida de touros foi aqui, na Monumental Celestino Graça em Santarém tinha eu 15 anos.
Na verdade até aproveitando uma borla, ou talvez meia dúzia dado que fui eu, meu pai e minha mãe, mais quatro irmãs que já tinha, e com uma família destas como é que meus pais poderiam levar a família a pagar, a algum espectáculo ou diversão, e ainda tinha ficado em casa a minha avó que viveu sempre connosco.
Mas fomos, e não direi que foi na inauguração, mas foi num dos primeiros espectáculos, ali montados onde, os trabalhadores que tinham participado na sua construção tiveram direito a ingressos para a família.
Meu pai andou a trabalhar durante alguns meses na sua construção como pedreiro, profissão que  exerceu durante alguns largos anos. 



CORRIDA 10 DE JUNHO NA MONUMENTAL CELESTINO GRAÇA!!!

ESPERO E DESEJO QUE CONSIGAM VER O FILME!!!

LÍDIA FRADE