MULHER
És tu mulher,
Mãe, esposa,
filha, neta,
Ou… nem tudo
isso!
Mas és
força, és mulher!
E mulher
fibra, onde a luta te eleva,
Te guia e reinventa
Nas voltas
com a vida, és compromisso,
És proteção,
és retidão, és viver efervescente
Sobre pressão,
podes até chegar...
A ser
vulcão, em erupção!
Mulher que és!
És também
frágil, sem o querer.
E, se nos
momentos sós,
A tristeza,
ou a revolta
Quebram teu
ânimo… mulher!
Ou, na falta
de um forte abraço
Reconfortante,
Quando o
peso do mundo
Parece
reforçar o teu cansaço,
Aninha teu
corpo, na tua cama
As tuas mágoas,
enrola-as no travesseiro
Descansa e
dorme…. sobre elas.
Agora acorda,
e olha o Sol,
Que renasceu
rubro de chama
Tudo… mais
longe ficou,
Muito atrás,
na noite, se desfez no nevoeiro
Brilha tu
agora,
Com a luz
que te ilumina, o dia inteiro!
Lídia Frade
DIA DO PAI
Eu louvo
todos os pais
Que neste
século vinte e um
São pais de
querer, e amar
De muitas
fraldas trocar
De levar
saco canguru
De
aconchegar seu rebento
Sem constrangimento
algum.
Eu louvo
todos os pais
Que em
choros de altas noites
Conseguem
aliviar
Das mães e
filhos seus ais,
Os que dão
papas à colher
Ou fazem o
leite sem coagular,
Os que
empurram seu carrinho
Levando-os a
passear
Cheios de
amor e vaidade
Mostrando o
seu verbo amar.
Eu louvo
todos os pais
Que
conseguem educar,
Mostrar a Vida,
a Natureza
Aos quês e
porquês, dar a certeza
Na escola, o
levar e ir buscar
Que é de
importância vital
Esse sempre
acompanhar.
Eu louvo
todos os pais
Que
acompanham seus filhotes
Os levam à
natação,
Ao caraté
pois então,
Ao teatro, à
exposição
E não só ao
futebol.
Eu louvo
todos os pais
Mesmo os de
outras gerações
Os que
sentiam vergonha
De
manifestar carinho
Sentimentos,
Expressões
Os que nunca
deram colo
Nem afago, nem
consolo,
Os que
incutiam o medo
Porque o
medo… era o respeito
E tudo o que
tinham para dar
Sem deixar
sair o amor do coração
Que lhes
batia no peito.
Lídia Frade
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